sexta-feira, 17 de agosto de 2012


                   O QUE É ÉTICA?
A ética constitui-se como um código de consciência moral e como todo código possuem sua especificidade e sua senha de segurança como nos aparelhos tecnológicos e eletrônicos tais como: senha de cartão de credito, de caixa, de banco dentre outros, portanto, quando fala-se de ética logo pode-se associa a uma senha, portanto é pessoal e intransferível e no caso dos aparelhos tecnológicos pode-se acessa o portal de outrem, mas somente se o mesmo liberar a senha de acesso, portanto, devemos respeitar a posição e escolha de outrem ao passo que sejamos éticos, porém existe vírus superpotentes que invadem o sistema causando danos sejam físicos ou psicológicos que são as pessoas que agem com preconceito e quebram o que até então vinha existindo mesmo que sufocadamente a ética, pois para muitos guardar segredo ou respeitar assuntos destinados a pessoas em particulares são meio de colocar a amizade em prova, muitas vezes forçando assim a serem sujeitos antiéticos para manterem a amizade por isso é importante destacar que a ética na verdade defini-se como consciência ética, pois será preciso a compreensão de que tanto quem diz quanto quem insiste em saber ambos estão sendo antiéticos, pois a ética está associado ao respeito que dar-se mutuamente. 

A POLÍTICA E OS POLÍTICOS
A política constitui-se como sistema organizacional que possuem representantes eleitos pelo povo para administrarem a sociedade numa perspectiva democrática significa representantes que devem de buscar o desenvolvimento coletivo, ou seja, de todos que se constitui como sujeitos da sociedade. Porém diante de todos os problemas envolvendo políticos dentre estes se destacam corrupção, assassinatos, emprego por parentesco e praticamente posse de cargo para pessoas despreparadas devido a interesses políticos ouvi-se falar que estão falidos e sem condição de atender a demanda de procura dos indivíduos por estes principalmente quando nos referimos à questão financeira, porém não precisamos de políticos bonzinho, amiguinhos, premi-adores e sim de políticos preparados e capacitados para representarem o povo segundo a posição que ocupam dentro da sociedade visando sempre o desenvolvimento coletivo.
Entende-se que se os políticos deixassem de desviar dinheiro e trabalhassem no sentido de receber (pegar) apenas seus salários a sociedade teria um grande avanço na educação, saúde, saneamento básico, segurança, transporte, moradia e principalmente na cultura, pois se desviam milhões de reais que poderiam ser aplicados nestes serviços tornando a sociedade mais progressista e levando-a para o caminho do desenvolvimento coletivo. Porém há outro problema a política tem se constituído como meio de arrecadação ou comercialização visto que os eleitores praticamente vendem os votos por cinquenta ou cem reais e perder o direito a exigir dos políticos o compromisso e o cumprimento de suas responsabilidades, pois, quem se vende se corrompe assim como os políticos corruptos. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012


   GREVE: UM DIREITO DO      TRABALHADOR
Hoje li um artigo publicado na revista Época de uma Cientista Político, chamado Alberto Carlos Almeida, cujo titulo é: A greve remunerada dos professores universitários. Fiquei indignado com as letras desse cidadão, pois, tudo o que denuncia serve para depreciar o trabalho dos professores que fazem essa nação chamada Brasil. Em nenhum momento o mesmo faz referência sobre a precarização da educação nacional e da desvalorização do trabalho docente. Fala da iniciativa privada como se essa fosse à salvação. Se fosse os EUA e a Europa estaria salvos, pois, lá a educação superior é financiada por empresas do setor privado. E os resultados das pesquisas não são usados para a população carente e necessitada. Deprecia os anos de formação que nós, professores, investimos e nos dedicamos e em nenhum momento fala da corrupção que assola em nosso país, e dos candidatos que infelizmente colocamos, ou colocaram no poder, e que não fazem nada para o povo e só roubam de todos nós. 
De acordo com o dicionário Aurélio, Greve é a recusa, resultante de acordos de operários, estudantes, funcionários, etc., a trabalhar ou comparecer onde o dever os chama, enquanto não sejam atendidos em certas reivindicações. O que significa uma parada, ou paralisação dos serviços dos mais diferentes setores da sociedade civil. Sobre o verbete greve o Grande Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa, afirma que: “GREVE (De Grève, nome de uma Praça em Paris, onde os operários sem trabalho reuniam-se para serem contratados), significa uma parada coletiva, voluntária e combinada do trabalho ou do estudo, para obter o atendimento de reivindicações”. Ou seja, greve é, sobretudo, um instrumento de pressão dos trabalhadores sobre os empregadores, sejam as empresas ou o Estado, para que suas reivindicações sejam atendidas.
Nesse sentido, estamos em greve, porque acreditamos que o futuro de nós, professores, e de nossos alunos possam ser melhores e menos angustiantes. Estamos em greve para reivindicar condições de trabalho e salários mais justos e condizentes com o tempo que nós nos dedicamos a educação, pois vemos nela um futuro de qualidade e tranquilidade. 
Vamos à luta todos juntos, IFAL e UFAL unidos na greve contra esse governo que só faz os gostos dos donos do poder. PT – Partido dos Trabalhadores, deveriam mudar para partido dos conservadores e capitalistas.
Junior Oliveira - Sociólogo.

          A CULTURA DAS FESTAS JUNINAS
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No principio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da frança veio à dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da china, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo à dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas afro-brasileiros e imigrantes europeus?). Nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
FESTAS JUNINAS NO NORDESTE
         Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento que de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antonio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
            Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muito turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontramos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
COMIDAS TÍPICAS
         Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitas deste alimento.
Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé de moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
TRADIÇÕES
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como cetro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No nordeste, ainda é muito comum à formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz à tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra falha. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão bento.


                                                                       MODERNISMO VERSUS                                                                      PROGRESSISMO

A sociedade tem se constituído cada vez mais como meio de produção de mercadorias e introduz sempre aos indivíduos que a mesma encontra-se em constantes avanços tornando-a inclusive mais eficiente característica da sociedade moderna os veículos que antes contribuía ativamente para a poluição do meio ambiente estão sendo substituídos por veículos ecológicos, os que antes pra que os mecânicos identificassem teria que procurar o problema praticamente em todo o veiculo atualmente pode ser identificado o problema pela injeção eletrônica.      
Na produção agrícola tem-se investido em cursos de capacitação visando torna o individuo qualificado em sua posição ou meio de trabalho como curso de preparação para lidar com jardim dentre outros.
Na tecnologia a cada dia surge logo moderno e o que era moderno hoje amanha torna-se antigo e é substituído por algo dito moderno se analisar podemos identificar que há poucos anos o modernos era o notbook depois passou a ser o netbook e atualmente temos o tablete.
Sabe-se que é importante analisa que nem sempre o modernismo e a eficiência significam o progressismo, pois, em grande parte são apenas ideias e propósitos capitalistas, portanto se for considerado progresso nos remete ao progresso do capital da sociedade capitalista que visa dentre outras coisas torna a sociedade mecanicista e dominar com palavra a sociedade já desumanizada e fácil de ser manipulada, por exemplo, temos o MSN, o Orkut, facebook dentre outros meios de comunicação virtual que são criados por capitalistas para que a sociedade se fixe no mundo virtual alienado e praticamente esqueça-se do mundo real opresso.
Quando se analisam casos como os de Hainton cena, Swian Zanoni, Osama Bin Laden, Hitler, dentre outros se entende que nem sempre a eficiência está relacionada ao progresso principalmente por que a sociedade está perdendo aos poucos e quase impercebível a sua principal força a qualidade do ser e do fazer das coisas principalmente em nome do dito modernismo que acelera a sociedade fazendo-a perder o equilíbrio do tempo e do espaço adequado para o desenvolvimento de cada atividade a ela transferida. Destruído assim com o progresso social e humanitário. Pois, atualmente não se tem mais tempo de ficar com amigos conversando e se distraindo um pouco, pois caso fique torna-se atrasado numa sociedade que acelera cada vez mais rumo ao dito progresso. (produção capitalista e alienante da sociedade).

terça-feira, 3 de julho de 2012


A babá estava entrando na casa de manhã para trabalhar quando dois homens entraram e apontaram uma arma para a mãe dizendo que iam levar o filho e a caminhonete. Ela pediu para que a levassem no lugar dele, mas eles não quiseram e levaram o menino a babá e a caminhonete. Abandoram a babá na ponte que faz divisa de estado com o Tocantins, e a caminhonete, numa estrada para um povoado no mesmo estado (TO). Galera, quero ver a força de vocês em compartilhar sem parar este post.

O CONTRATO DE RISCO NO CONTEXTO DO RELACIONAMENTO
Na sociedade empresarial constitui-se o termo contrato de risco que se fundamenta quando uma empresa contrata um profissional com a finalidade de fazer teste, geralmente de três meses e quando o sujeito passa no teste conseguir o contrato definitivo do contrario é demitido. O processo de seleção destes tem sido rigoroso em dividido basicamente em três etapas, comprovação certificado da qualificação profissional, identificação com o perfil da empresa; e o teste pratico para a confirmação do que foi apresentado via certificado. Para enfim defini-se pode ou não contratar em definitivo o determinado profissional.


Entende-se que na vida pessoal apresentam-se suas semelhanças visto que quando nos aproximamos de pessoas desconhecidas e nos relacionamos com ela assumimos a postura cuidadosa de praticamente investigarmos o dia a dia da pessoa via até mesmo documentos onde comprovamos, por exemplo, a família que pertence, analisamos para compreender até que ponto o perfil da pessoa se assemelhar com o nosso e partimos para o teste pratico quando enfim definimos se podemos ou não contratar em definitivo o que no relacionamento significa assumir publicamente seu par. 

domingo, 1 de julho de 2012


HOMEM É ASSASSINADO A TIROS NA FRENTE DA ESPOSA E FILHO EM PIRANHAS. CENAS FORTES
Publicado por orlando, Domingo, 1 Julho 2012.


Na madrugada deste domingo (1), por volta das 3 h, João Sérgio Morais de Araújo, 37, foi morto com vários disparos de arma de fogo na frente de sua esposa e um filho. O crime aconteceu no Distrito Piau, município de Piranhas.
Conforme os primeiros levantamentos policiais, João Sérgio estava em uma festividade da povoação e teria se dirigido junto com sua esposa e o filho para sua casa. Ao chegar à residência, a vítima e sua família foram surpreendidos com os tiros que o atingiram no braço, perna, tórax e cabeça tendo morte instantânea no local. Sua esposa e filho não ficaram feridos.
Ainda segundo a polícia, próximo ao corpo de João Sérgio foi encontrado um canivete que possivelmente ele teria usado para se defender de seus algozes.
A motivação do crime é investigada pelo 32º Distrito Policial da cidade que apura se o caso está relacionado a assalto ou assassinato.
Por Jota Silva com Fábio Guedes

segunda-feira, 18 de junho de 2012


CADA INDIVÍDUO TRANSMITIR AQUILO QUE A SI FOI TRANSMITIDO
Na vida cotidiana constitui-se a concepção que cada um dar o que tem, ou seja, transmitir aquilo que a si foi transmitido os estudos comprovam que somos seres produzidos sobre influências culturais históricas e sociais sendo assim entende-se que quando um jovem convive numa comunidade de traficantes ele dente a torna-se membro da equipe assim como um jovem de classe media e alta, ou seja, da elite dente a viver segundo seus hábitos e princípios, porém existem situações especificas em que a regra não se aplicar com total comprovação e definição, ou seja, são os casos específicos.
Conclui-se que ao receber estímulos os indivíduos dentem a oferecer as determinadas respostas sendo assim devo aprender a lidar com a diversidade humana para incluir verdadeiramente a todos na sociedade e principalmente orientar e buscar os meios de trazer os perdidos para o caminho do desenvolvimento coletivo. Sabe-se que um indivíduo que vive sobre má influência poderá agir inadequadamente perante a sociedade, porém pode-se orienta-lo para que este indivíduo praticamente seja resgatado para a sociedade entendendo que os seres humanos podem ser condicionados. 

QUÍMICA DO AMOR
Na sociedade constitui-se historicamente a concepção química do amor, ou seja, a identificação inicial duma pessoa em relação a outra principalmente no caso das mulheres, porém ocorre independentemente do sexo, mas temos problemas, pois, sabe-se que em muitos casos os critérios usados para julgamentos impedem a identificação ou pelo menos os tornam obscura, ou seja, quando a menina julga pela aparecia física, fator econômico ou de status social, pois, o amo não tem cor, raça, ou status, portanto o amor pode está onde não esperamos. Outro problema em muitos casos elas são influenciadas por terceiros e acabam dando suas opiniões sem total segurança, pois, encontram-se manipuladas por terceiros, ou seja, visando a tal identificação muitas vezes idealizada e alienada perdem a oportunidade de ser feliz construído este sentimento tão belo que é o amor com aqueles que oferecem condições para construí-lo.       

sexta-feira, 15 de junho de 2012


REALIDADE BRASILEIRA
No dia-a-dia em nossa sociedade ouvi-se falar em papas-figados, mas na verdade o que se percebe é que as filas enormes nos hospitais e de certa forma nas clínicas têm contribuído para esta situação, ou seja, quando um individuo adoece este tem que esperar praticamente um milagre para conseguir fazer a cirurgia principalmente quando nos referimos a necessidade de se fazer transplante e quando tem-se um caso grave que não tens condições de esperar então surgem os denominados papas-figados que na verdade são membros da família ou profissionais do mercado criminal que são contratados para sequestra indivíduos principalmente crianças devido a sua fragilidade, porém em alguns casos levam também indivíduos adultos, pois, o objetivo de quem os carregam é suprir suas necessidades na tentativa de salva a vida de seus familiares isto ocorrer quando nos referimos a classe dominante que acredita pode tudo inclusive tira a vida de um individuo geralmente da classe majoritária, para tentar salva outro da burguesia ou da elite.    

quarta-feira, 13 de junho de 2012


ATIVIDADE DE PSICOLOGIA SOBRE A ADOLESCÊNCIA E A SEXUALIDADE  
1-      Faça uma breve descrição do relacionamento do adolescente com sua família e seus pares.
Na fase da adolescência os filhos tendem a apresentarem comportamentos conflituosos, rebelde, costumam quebrar regras e principalmente se posicionarem contra a posição dos pais, ou seja, quando os pais torcem para o São Paulo seus filhos tendem a torcer pelo Corinthians muitas vezes nem tanto por identificação, mas apenas por para contraria a posição de seus pais. 
Torna-se mais libertados começam a frequenta lugares que antes eram privados como bailes, bar, show e em alguns casos estádios, e em alguns casos também se tornam mais abertos ao dialogo familiar, pois, quebram barreiras antes existentes no convívio da mesma, porém procuram sempre um amigo para desabafar, e contar suas experiências e segredos.
O adolescente desenvolve com seus pares climas diversos e contraditórios variado assim dependendo do momento e da estabilidade de seu relacionamento, ou seja, geralmente na aproximação existem grandes possibilidades de aplicar o jogo de sedução com ideias de paqueras nem sempre verdadeiras, pois há momento em que estas conversas são manipuladoras visando a conquista temporária praticamente na atualidade o que mais existe entre jovens são eu te amo ideológico falsário, porém existem casos em que realmente temos casais que se identificam e vivem em clima de romantismo e sinceridade são verdadeiros companheiros.        
2-      Conceitue identidade sexual, orientação sexual e identidade de gênero.
Identidade sexual:
É a identificação do individuo pela sua opção sexual, ou seja, gosta de mulher ou homem e sua prática sexual a partir da própria escolha o que irá define sua orientação sexual, ou seja, se este individuo é heterossexual ou homossexual geralmente quando estão efetuando registros em redes sociais ou até mesmo em documentos oficiais percebemos que perguntam a nossa orientação sexual, ou seja, é heterossexual ou homossexual. E a identidade de gênero envolve a crença da pessoa quanto ao que ela é psicologicamente. Não há, necessariamente, relação entre orientação sexual e identidade de gênero: um homem com uma identidade de gênero fortemente masculina pode sentir atração sexual por outro homem ou vise-versa.   
No contexto educacional qual a importância de compreender a sexualidade na adolescência.
A importância para o jovem compreender a sexualidade tem sido amplamente discutida e consiste na orientação para que se evitem problemas tais como conflitos familiares, descontrole emocional, riscos de e na gravidez e principalmente que evitam as temidas doenças sexualmente transmissíveis (DSTS), porém para tanto será necessária a intervenção de agentes visando o acompanhamento e a orientação dos jovens principalmente em tempos de festividades com nos carnavais mais é importante resaltar que o acompanhamento deve ser efetivo possibilitando um trabalho dinâmico que possam conduzir estes adolescentes na prática preventiva para que efetivados no processo sintam-se incluídos e tornem-se conscientizados para que haja resultado satisfatório para todos.
Na prática educativa entende-se a participação do educador de grande importância para orientar e trabalhar esta temática com os jovens, pois quando o ser educando senti-se incluído começam a troca experiências e discutir entre colegas e com o educador que possuir ou deve possuir métodos adequados para o desenvolvimento da temática, ou seja, o educador pode elaborar dinâmica e solicitar apresentações voltadas ao contexto para divulgar as informações tornando assim todos os envolvidos na escola conscientizados. Neste sentido defendem-se as práticas como palestras ou relatos de experiências significativas para a conclusão do processo de acompanhamento e orientação dos jovens acerca da sexualidade. 

terça-feira, 29 de maio de 2012


RESUMO DO FILME ADORÁVEL O PROFESSOR 

Havia um jovem que estava indisposto que precisou de auxilio para que pudesse acordar e se acordou nervoso, pois, tinha que ir ao trabalho, por quê diante das necessidades econômicas ele tornou-se professor de musica, tinha orquestra e trabalhava com uma turma de alunos na qual inclusive havia “deficientes auditivos”. No começo o trabalho com os alunos foi complicado, segundo o professor eles estavam fora do ritmo e ele dizia que seus alunos estavam grande parte do tempo dormindo na classe, havia um professor que tinha uma postura hierárquica e como tal administrava a sua escola. 
O professor fez a seguinte proposta a uma aluna que estava tendo dificuldade de aprendizagem, disse ele venha amanha mais cedo e ti darei aulas particular tentando com isso eleva o nível de aprendizagem da aluna. Porém ele tinha uma postura tradicional e exigia que todos obedecessem as suas ordens, do contrario seriam punidos enquanto as tais punições poderiam ser tanto leves quanto severas. Exemplo à expulsão do aluno.
O professor era pessimista e enfrentava suas aulas como atividade obrigatória apenas com o propósito de transmissão de conhecimento, porém a dimensão do tal conhecimento estava causando problemas entre os alunos.  
No certo momento o professor começou a muda de filosofia, tornou-se mais amigável, compreensível e dinâmico, conseguiu inclusive reconquista uma aluna que iria desistir, porém não o fez por que foi orientada sobre conceitos e finalidades musicais tanto que ele disse a menina que musica deve ser divertida, caso contrario não fará sucesso,
A direção da escola se manifestou contra inicialmente a nova postura do professor que se manteve filme deixando claro que o mais importante é que seus alunos aprendam independente do ritmo ou do estilo musical.
Diante de problemas existentes na escola dois professores entraram em acordo para facilitar no desenvolvimento da prática sócio-educativa, ou seja, o professor de musica ensina musica e o professor de marcha ensina marcha a seus alunos visando o desenvolvimento de todos. Ou seja, os professores procuraram adequar suas aulas ao cotidiano dos alunos sendo assim cada um aprender aquilo que está mais condicionável a aprender e no momento mais propicio.    
Referindo-se a um jovem os professores em discussão disseram que o ele só tem talento para luta e que não terás condições de aprender outra arte qualquer e sendo assim o professor começou a da-li aulas particulares na tentativa de ensina-lo para pudessem aprender outras artes como  a toca os instrumentos o aluno tendo após vários momentos frustrados alcançou um bom nível chegando inclusive a receber elogios do professor que tinha o criticado, mas inferlimente o mesmo veio a falecer deixando alguns dentre estes o professor que o tinha criticado em condição emocionalmente abalado.  
Quando uma família identificou que seu filho era surdo procuraram o medico que lhes asseguraram que não deveriam usufruir de gesto ao entrar em contato com seu filho, mas pelo contrario deveriam utilizar a linguagem normamente, pois o menino não era totalmente surdo e deveria apreender a se comunicar principalmente apoiando-se no português.
Após algum tempo a escola começou a adéqua-se chegando a usufruir da língua falada e a linguagem de sinais e o professor que no começo tinha seu trabalho questionado e criticado tornou-se valorizado após sucessivas modificações em sua prática sócio-educativa.
O mesmo professor que havia tornado-se valorizado em sua prática sócio-educacional começou a enfrentar problemas familiares principalmente com seu filho o qual não o compreendia, o professor ao se despedir de uma menina que o ele aconselhou a lutar pela realização do seu sonho a viu indo embora, momento um pouco difícil para ele que não queria que ela fosse tão rapidamente, mas ela foi à tentativa de ser cantora em nova Iorque, ou seja, ela seguir seu destino.  
Enquanto ao professor fez um show que praticamente encerrou sua participação com cantando uma musica que teve como base a letra, à vida é o que te acontece enquanto você está fazendo outros planos e o público se emocionou como show e aplaudiu o mesmo.         


quarta-feira, 23 de maio de 2012


SEXUALIDADE NOS JOVENS

Os jovens estão iniciando o ato sexual cada vez mais cedo entendendo a prática como prazerosa e praticada para suprir as necessidades físicas tais como o desejo sexual, mas o problema é que pensam no prazer e muitas vezes esquecem-se dos cuidados necessários para uma relação sexual segura e preventiva até mesmo de doenças sexualmente transmissíveis com a AIDS.
Acredita-se que com a orientação e o acompanhamento possam diminuir consideravelmente os riscos, por isso atribuímos a grande importância dos agentes comunitários de saúde que devem organizar palestras e dinamiza com os jovens para que compreendam a importância da prevenção, porém o que também temos percebido é cada vez mais as jovens grávidas quando se tem um apoio familiar, infraestrutura e o parceiro continua com a menina grávida o desenvolvimento da gravidez torna-se bem mais tranquila, porém quando ocorrem o contrario surgem conflitos familiares, desestruturação emocional, abortos e até abandono, por isso devem-se utilizar os métodos anticoncepcionais, principalmente para evitar uma gravidez indesejada e devemos conscientizar os jovens abordando sempre estas temáticas principalmente para que se tornem conscientes, por isso recomenda-se que se previnem use caminha

domingo, 20 de maio de 2012

link para biografia de Napoleão Bonaparte





APOSTILA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA



Prof. Msc. Japson Gonçalves Santos Silva









PÃO DE AÇÚCAR/AL
2010
APRESENTAÇÃO

Caro acadêmico este documento corresponde à disciplina de Metodologia Científica. Ele foi elaborado com o objetivo de facilitar a aprendizagem e a busca pelo conhecimento, de modo que você possa refletir discutir e destacar atitudes responsáveis necessárias para a aprendizagem eficiente, buscando a autonomia intelectual.  A leitura deste material proporcionará um entendimento sobre a redação científica de trabalhos acadêmicos.
Ressalto que a disciplina de Metodologia Científica é importantíssima para sua vida acadêmica; os conteúdos apresentados servirão de base para todo o curso e para sua atuação profissional, portanto é necessário que você dedique tempo para a leitura do material e realize as atividades sugeridas em sala de aula.
BONS ESTUDOS!























SUMÁRIO


1. CIÊNCIA E CONHECIMENTO.........................................................................   04
Ciência..............................................................................................................   05
Métodos científicos..........................................................................................    08
Pesquisa............................................................................................................   12

2. ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS.......................................   18
         O Processo de leitura........................................................................................   18
            Orientações básicas para elaboração de resumos e resenhas............................   25
            Artigo Científico...............................................................................................   29
            Trabalho de Conclusão de Curso – TCC..........................................................   34

3. FORMAS DE ELABORAR CITAÇÕES E REFERÊNCIAS...........................  38
            Citação......................................................................................................  38
            Referências................................................................................................  40

4. ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. 48
         Elementos pré-textuais............................................................................... 48
            Elementos textuais.....................................................................................  53
            Elementos pós-textuais................................................................................. 54

5. O PROJETO DE PESQUISA.................................................................................  58

6. PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA...............................................................  75






1.     CIÊNCIA E CONHECIMENTO


Atualmente, a sociedade vive a chamada era da informação e do conhecimento, resultado da evolução e acumulação de competência científica e tecnológica. Para chegar até aqui, o homem, movido pela curiosidade, buscou conhecer o mundo em que vivia. Conhecimento é a relação entre quem conhece e o que passa a ser conhecido.
Segundo os metodólogos existem quatro tipos de conhecimento: 

a) Empírico
Conhecimento prático, popular, vulgar ou de senso comum, construído com base em experiências subjetivas. É aquele obtido no dia a dia, independentemente de estudos ou critérios de análise. Foi o primeiro nível de contato do homem com o mundo, acontecendo através de experiências casuais e de erros e acertos. 
É um conhecimento superficial, onde o indivíduo, por exemplo, sabe que nuvens escuras é sinal de mau tempo, contudo não tem idéia da dinâmica das massas de ar, da umidade atmosférica ou de qualquer outro princípio da climatologia. Enfim, ele não tem a intenção de ser profundo, mas sim, básico.  

b) Filosófico
Compreende os estudos das relações com todo o universo, baseia-se no uso da razão para chegar a conclusões ou hipóteses sobre as coisas.  
Apesar da filosofia não ter aplicação direta à realidade, existe uma profunda interdependência entre ela e os demais níveis de conhecimento. Essa relação deriva do fato que o conhecimento filosófico conduz à elaboração de princípios universais, que fundamentam os demais, enquanto se vale das informações empíricas, teológicas ou científicas para prosseguir na sua evolução.
 


c) Teológico
Está relacionado com a fé e a crença divina, apóia-se em fundamentos sagrados, portanto, valorativos.
É o conhecimento relacionado ao misticismo, à fé, ao divino, ou seja, à existência de um Deus, seja ele o Sol, a Lua, Jesus, Maomé, Buda, ou qualquer outro que represente uma autoridade suprema. 
O Conhecimento teológico, de forma geral, encontra seu ápice respondendo aquilo que a ciência não consegue responder, visto que ele é incontestável, já que se baseia na certeza da existência de um ser supremo (Fé). 

d) Científico
Resulta de uma investigação metódica e sistemática da realidade, buscando as causas dos fatos e as leis que os regem. Tem a característica de verificabilidade, isto é, suas hipóteses podem ser comprovadas. Foco dessa disciplina.
Ao contrário do empirismo, que fornece um entendimento superficial, o conhecimento científico busca a explicação profunda do fenômeno e suas inter-relações com o meio. 
Diferentemente do filosófico, o conhecimento científico procura delimitar o objeto alvo, buscando o rigor da exatidão, que pode ser temporária, porém comprovada. Deve ser provado com clareza e precisão, levando à elaboração de leis universalmente válidas para todos os fenômenos da mesma natureza. Ainda assim, ele está sempre sob júdice, podendo ser revisado ou reformulado a qualquer tempo, desde que se possa provar sua ineficácia.  

1.1 CIÊNCIA
Pode-se afirmar que ciência é um conjunto de informações sistematicamente organizadas e comprovadamente verdadeiras a respeito de um determinado tema.  Contudo existem muitas maneiras de pensar, de organizar e de comprovar os estudos, dependendo do caminho que se segue (método). 
Os objetivos da ciência podem ser apresentados como a melhoria da qualidade de vida intelectual e vida material. Para o alcance dos objetivos, são necessárias novas descobertas e novos produtos. 
Para Galliano (1979, p.16), ciência “é o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade”. Por sua vez Koche (1997) afirma que, o que leva o homem a produzir ciência é a busca por respostas dos problemas que levem a compreensão de si e do mundo em que ele vive. Portanto, pode-se dizer que o motivo básico da ciência é a curiosidade intelectual e a necessidade que o homem tem de compreender-se e o mundo em que vive.
Dessa maneira, o papel das ciências é:
  • Aumentar e melhorar o conhecimento da realidade,
  • Descobrir novos fatos e fenômenos,
  • Explicar os fenômenos misteriosos e falsos milagres.

·                   Agora que você finalizou o estudo dessas duas seções responda a seguinte auto-avaliação 1:

1. Classifique as situações seguintes como senso comum (SC) ou conhecimento científico (CC):
(CC) Para a elaboração de trabalhos acadêmicos, utilizamos as normas definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.
(SC) Segundo os ditos populares, não podemos comer uva e melancia ao mesmo tempo, porque isso causa dor de estômago.
(CC) Angino-Rub ungüento é um composto de cânfora e mentol + associações e é indicado ao alívio de tosse e ação descongestionante.
(CC) O leite de soja sem lactose é um alimento com proteína isolada de soja e é indicado para quem não pode beber leite de vaca.
(SC) A melhor coisa para quando a criança está agitada é o benzimento; com isso, imediatamente, ela se acalma.
  1. Todo conhecimento científico é verdadeiro e definitivo. Argumente sua resposta.  ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Correlacione as afirmações sobre os tipos de conhecimento com as situações apresentadas para eles:

a)      Empírico
b)      Científico
c)      Filosófico
d)     Teológico

(B) Gelatina diet (sem adição de açúcar) contendo três vitaminas e dois sais minerais, é indicada para quem necessita fazer tratamento de ingestão controlada de açúcar;
(C) O homem poderá ser produzido em série, em tubos de ensaio;
(A) Benzer cura dor de cabeça, mas tem de ser antes do pôr do sol;
(D) Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar dos pecados.




1.2 MÉTODOS CIENTÍFICOS

O conhecimento científico passou por várias etapas sempre questionando a maneira de obtenção do saber, ou seja, o Método. De origem grega, a palavra método, segundo Ruiz (1996), significa o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade. 
O método não é único e nem uma receita infalível para o cientista obter a verdade dos fatos. Ele apenas tem a intenção de facilitar o planejamento, investigação, experimentação e conclusão de um determinado trabalho científico. 
Devido a seu caráter individual, cada método se presta com maior ou menor eficiência a um tipo de pesquisa ou ciência.  
Então, método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se deve empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. Os principais métodos de abordagem que fornecem as bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo e dialético (GIL, 1999).  

1.2.1 Método dedutivo 

Este método foi proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz, pressupõem que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro.  
O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas que, quando verdadeiras, levarão inevitavelmente a conclusões verdadeiras, visto que, por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega-se a uma conclusão. Ou seja, a resposta já estava dentro da pergunta.  
Essa forma de raciocínio é chamada silogismo, construção lógica que a partir de duas premissas, retira uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993). Veja um clássico exemplo de raciocínio dedutivo: 
Todo homem é mortal     (premissa maior)
Pedro é homem               (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal.      (conclusão)  

Podem-se definir duas características básicas do método dedutivo, segundo Salmon (1978):    

Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é verdadeira.
Toda a informação ou conteúdo da conclusão já estava implicitamente nas premissas.
  

1.2.2 Método indutivo  

A indução já existia desde Sócrates, entretanto seus expoentes modernos são os empiristas, Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, não se levando em conta princípios preestabelecidos.  
Assim como no método dedutivo, na indução o raciocínio é fundamentado em premissas, contudo, diferentemente do anterior, premissas verdadeiras levam a conclusões provavelmente verdadeiras. 
No raciocínio indutivo, a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta.  
Pode-se, segundo Lakatos e Marconi (2000), determinar três etapas fundamentais para toda a indução: 
a) Observação dos fenômenos;
b) Descoberta da relação entre eles e;
c) Generalização da relação. 

Veja um clássico exemplo de raciocínio indutivo: 
a) Antônio é mortal.   
a) João é mortal.
a) Paulo é mortal. 
...
a) Carlos é mortal. 
b) Ora, Antônio, João, Paulo, E Carlos são homens.
c) Logo, (todos) os homens são mortais. 

Define-se assim, duas características básicas do método indutivo segundo Salmon (1978):      

Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira.
A conclusão encerra informações que não estavam nas premissas.

1.2.3 Método hipotético-dedutivo  

O método Hipotético-Dedutivo confronta as duas escolas anteriores, ou seja, racionalismo versus empirismo no que diz respeito à maneira de se obter conhecimento. 
Ambos buscam o mesmo objetivo, mas enquanto os racionalistas apóiam-se na razão e intuição concebida aos homens, os empiristas partem da experiência dos sentidos, a verdade da natureza. 
São inúmeras as críticas aos dois métodos, partindo inclusive de seus próprios defensores, contudo, foi a partir de Sir Karl Raymund Popper que foram lançadas as bases do método hipotético-dedutivo. 
Segundo Popper (1975) o método hipotético-dedutivo é o único realmente científico, por não se basear em especulações, mas sim na tentativa de eliminação de erros. 
Luciano (2001, p. 18) afirma que: 
[...] quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar as dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou hipóteses.  Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas. Falsear significa tornar falsas as conseqüências deduzidas das hipóteses. 



Consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio:  

“[...] em 1937, [...] sugeri que toda discussão científica partisse de um problema (P1), ao qual se oferece uma espécie de solução provisória, uma teoria-tentativa (TT), passando-se depois a criticar a solução, com vista à eliminação do erro (EE) [...]” (POPPER, 1975, p. 140, grifo nosso). 

P1 - - - - - - - - - - - - - - TT - - - - - - - - - - - - - - EE - - - - - - - - - - - - P2.  

Lakatos e Marconi (2000, p. 74) expõem o esquema apresentado por Popper da seguinte forma:

Conhecimento Prévio
Problema
Conjecturas
Falseamento

1.2.4 Método dialético 

Desde a Grécia antiga, o conceito de Dialética sofreu muitas alterações, absorvendo as concepções de vários pensadores daquela época. 
Tem-se o conceito de eterna mudança, instituído por Heráclito (540-480a.C.) e paralelamente, a essência imutável do ser instituído por Parmênides que valoriza a Metafísica em detrimento da Dialética. 
Posteriormente, Aristóteles re-introduz princípios dialéticos nas explicações dominadas pela Metafísica, porém esta permanece norteando as discussões sobre o conhecimento até o Renascimento. 
No Renascimento, o pensamento dialético entra em evidência, atingindo seu apogeu com Hegel, que através dos progressos científicos e sociais impulsionados pela Revolução Francesa, compreende que no universo nada está isolado, tudo é movimento e mudança e tudo depende de tudo, retornando assim, às idéias de Heráclito.   
Hegel por ser um idealista, propõe uma visão particular de movimento e mudança, considerando que as mudanças do espírito é que provocam as da matéria. Segundo Lakatos e Marconi (2000, p. 82) existe primeiramente o espírito que descobre o universo, pois esta é a idéia materializada.      
A atual fase da dialética está apoiada nos ensinamentos de Marx e Engels, denominada dialética materialista que, assim como na fase anterior, considera que o universo e o pensamento estão em eterna mudança, mas é a matéria que modifica as idéias e não o contrário.  
Assim se pode afirmar que a Dialética é um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade da qual se pode extrair quatro regras principais:      
Tudo se relaciona
 
Tudo se transforma

 
Mudança qualitativa
 
Luta dos contrários
 
 





1.3 PESQUISA 

Segundo Köche (1997, p. 121) pesquisar significa identificar uma dúvida que necessite ser esclarecida, construir e executar o processo que apresenta a solução desta, quando não há teorias que a expliquem ou quando as teorias que existem não estão aptas para fazê-lo.
Portanto, pesquisar é descobrir, e assim sendo, é um fato natural a todos os indivíduos. 
Ruiz (1996, p. 48) considera que pesquisa científica é a realização completa de uma investigação, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologia consagradas pela ciência.
Para que uma pesquisa seja considerada científica, ela deve seguir uma metodologia que compreenda uma seqüência de etapas logicamente encadeadas, de forma que possa ser repetida obtendo-se os mesmos resultados. Dessa maneira, os dados obtidos contribuirão para a ampliação do conhecimento já acumulado, bem como para a sua reformulação ou criação. Sem pesquisa não há progresso!  

1.3.1 Classificações da pesquisa 
Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação serão apresentadas a seguir, conforme Gil (1991): 
a) Do ponto de vista da sua natureza pode ser: 
Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. 
Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. 

b) Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: 
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc...). 
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. 

c) Do ponto de vista de seus objetivos pode ser: 
Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. 
Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Requer o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. 
Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas.  Quando realizada nas ciências naturais requer o uso do método experimental e nas ciências sociais, o uso do método observacional. Assume, em geral, as formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto. 

d) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos pode ser: 
Pesquisa Bibliográfica: utiliza material já publicado, constituído basicamente de livros, artigos de periódicos e atualmente com informações disponibilizadas na Internet.  Quase todos os estudos fazem uso do levantamento bibliográfico e algumas pesquisas são desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas. Sua principal vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama de acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. (GIL, 1999). A técnica bibliográfica visa encontrar as fontes primárias e secundárias e os materiais científicos e tecnológicos necessários para a realização do trabalho científico ou técnico-científico. Realizada em bibliotecas públicas, faculdades, universidades e, atualmente, nos acervos que fazem parte de catálogo coletivo e das bibliotecas virtuais. (OLIVEIRA, 2002). 
Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico, documentos de primeira mão, como documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc., ou ainda documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas, etc. (GIL, 1999); e os localizados no interior de órgãos públicos ou privados, como: manuais, relatórios, balancetes e outros.
Levantamento: envolve a interrogação direta de pessoas cujo comportamento se deseja conhecerem acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, chegar às conclusões correspondentes aos dados coletados. O levantamento feito com informações de todos os integrantes do universo da pesquisa origina um censo. (GIL, 1999). O levantamento usa técnicas estatísticas, análise quantitativa e permite a generalização das conclusões para o total da população e assim para o universo pesquisado, permitindo o cálculo da margem de erro. Os dados são mais descritivos que explicativos. (DENCKER, 2000). 
Estudo de Caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. (GIL, 1999). O estudo de caso pode abranger análise de exame de registros, observação de acontecimentos, entrevistas estruturadas e não-estruturadas ou qualquer outra técnica de pesquisa. Seu objeto pode ser um indivíduo, um grupo, uma organização, um conjunto de organizações, ou até mesmo uma situação. (DENCKER, 2000).  A maior utilidade do estudo de caso é verificada nas pesquisas exploratórias.  Por sua flexibilidade, é sugerido nas fases iniciais da pesquisa de temas complexos, para a construção de hipóteses ou reformulação do problema. É utilizado nas mais diversas áreas do conhecimento.  A coleta de dados geralmente é feita por mais de um procedimento, entre os mais usados estão: a observação, análise de documentos, a entrevista e a história da vida. (GIL, 1999). 
 Pesquisa-Ação: concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (GIL, 1999). Objetiva definir o campo de investigação, as expectativas dos interessados, bem como o tipo de auxílio que estes poderão exercer ao longo do processo de pesquisa. Implica no contato direto com o campo de estudo envolvendo o reconhecimento visual do local, consulta a documentos diversos e, sobretudo, a discussão com representantes das categorias sociais envolvidas na pesquisa. É delimitado o universo da pesquisa, e recomenda-se a seleção de uma amostra. O critério de representatividade dos grupos investigados na pesquisa-ação é mais qualitativo do que quantitativo. É importante a elaboração de um plano de ação, envolvendo os objetivos que se pretende atingir, a população a ser beneficiada, a definição de medidas, procedimentos e formas de controle do processo e de avaliação de seus resultados. (GIL, 1996). Não segue um plano rigoroso de pesquisa, pois o plano é readequado constantemente de acordo com a necessidade, dos resultados e do andamento das pesquisas. O investigador se envolve no processo e sua intenção é agir sobre a realidade pesquisada. (DENCKER, 2000). 
Pesquisa Participante: Pesquisa realizada através da integração do investigador que assume uma função no grupo a ser pesquisado, mas sem seguir uma proposta pré-definida de ação. A intenção é adquirir conhecimento mais profundo do grupo. O grupo investigado tem ciência da finalidade, dos objetivos da pesquisa e da identidade do pesquisador. Permite a observação das ações no próprio momento em que ocorrem. (DENCKER, 2000). Esta pesquisa necessita de dados objetivos sobre a situação da população. Isso envolve a coleta de informações sócio-econômicas e tecnológicas que são de natureza idêntica às adquiridas nos tradicionais estudos de comunidades.  Esses dados podem ser agrupados por categorias, como: geográficas, demográficas, econômicas, habitacionais, educacionais, e outros. (GIL, 1996). 
Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. (GIL, 1999). A pesquisa experimental necessita de previsão de relações entre as variáveis a ser estudado, como também o seu controle e por isso, na maioria das situações, é inviável quando se trata de objetos sociais. (GIL, 1996). Esse tipo de pesquisa é geralmente utilizado nas ciências naturais. Exemplo: Analisar os efeitos colaterais do uso de um determinado medicamento em crianças de até oito anos. 

·                    AUTO-AVALIAÇÃO 2

1. Preencha os espaços com a palavra correspondente:

A)    O _____método ______________ é um conjunto de procedimentos sistemáticos que devem ser seguidos, para a realização de trabalhos científicos acadêmicos, a fim de dar ordenamento ao assunto abordado, de forma fidedigna, havendo maior possibilidade de generalizar os resultados para outros casos;
B)    Classificamos como método ________indutivo ____________ aquele que parte de uma análise de dados particulares, devidamente constatados, a partir dos quais podemos inferir verdades universais;
C)    O método _______dedutivo__________ parte do geral para chegar à realidade de casos específicos;

2. Retorne aos estudos dos tipos de pesquisa e escolha aquele que mais se identifica e que poderia ser utilizado por você numa pesquisa futura. Justifica sua escolha.
___o estudo de caso devido as necessidades no esclarecimento de fatos mas específicos de analise sistemática e organizacional de estudos científicos.   


2. ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Existem diversos tipos de trabalhos acadêmicos e/ou científicos. Pode-se citar, dentre eles, os seguintes tipos: Trabalhos de Graduação Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, Dissertação, Tese, Artigos Científicos, paper, resenha crítica.
Em todo o caso, destaca-se que a estrutura dos trabalhos científicos é quase sempre a mesma, compreendendo quase sempre uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. A introdução dos trabalhos costuma abranger os objetivos da pesquisa, bem como os problemas, as delimitações e a metodologia adotada para a realização do trabalho. O desenvolvimento é mais livre, podendo o pesquisador dissertar sobre o tema propriamente dito, sem, contudo, abandonar pontos importantes como a demonstração, a análise e a discussão dos resultados. Por fim, o autor poderá escrever suas conclusões a respeito da discussão realizada ou dos resultados obtidos. É neste ponto que o pesquisador será enfático, ressaltando as posições que deseja defender ou refutar.  
Todavia, para início de estudos precisamos reserva tempo para a leitura, pois o ato de ler constitui-se numa atitude fundamental para a formação, de maneira que, quando optamos por um curso superior, não podemos fugir do compromisso de ser leitores assíduos dos temas que são tratados na sala de aula e dos acontecimentos que envolvem a sociedade em que vivemos.

2.1           O Processo de leitura

O que você necessita saber é que, quando encontrar o material que julgar certo, primeiro precisa fazer uma leitura de reconhecimento, olhar a capa e contracapa, o autor, as orelhas, o sumário (neste, observe os títulos e subtítulos), as referências indicadas pelo autor (para ter uma noção mais precisa sobre as bases em que autor o se apoio), a introdução e o prefácio dos livros, para depois ler.
A finalidade da leitura deve ser memorizar, apreender o conteúdo e formar um senso crítico sobre o assunto. É preciso antes de se fazer qualquer fundamentação, levar em consideração três regras básicas para facilitar a aprendizagem:
Atenção: capacidade de concentração em um só objeto;
Memória: reter ou compreender o que é mais significativo de um conteúdo, ao inverso de ter decorado, o que só permite repetição;
Associação de idéias: capacidade que possibilita ao indivíduo relacionar e evocar fatos e idéias.
Sites como:
Ajudarão vocês a selecionar material adequado e de confiança na internet para a realização de seus trabalhos acadêmicos. Aconselho ir direto à fonte, ou seja, nos autores que foram os precursores da temática que desejam estudar.

·         As etapas da leitura

A leitura, sem dúvida, é a melhor fonte de conhecimento. Por intermédio da leitura, podemos ampliar e aprofundar conhecimento sobre determinado campo cultural ou científico, aumentar o vocabulário pessoal e, por conseguinte, comunicar as idéias, de forma mais eficiente. Etapas da leitura que devemos seguir (CERVO E BERVIAN, 2002, p. 96-99):

a)      Pré-leitura: é a leitura de reconhecimento que examina a folha de rosto, os índices, a bibliografia, as citações ao pé de página, o prefácio, a introdução e a conclusão. Tratando-se de livro a dica é percorrer o capítulo introdutório e o final; no caso de leitura de um capítulo, ler o primeiro parágrafo. Quando for um artigo de revista ou jornal, geralmente, a idéia está contida no título do artigo e subtítulos, que se apresentarem. Lembre que os primeiros parágrafos, em geral, tratam dos dados mais importantes;
b)      Leitura seletiva: selecionar é eliminar o dispensável para nos fixarmos no que realmente nos interessa; para tanto, é necessário definir critérios, ou seja, os objetivos do trabalho, pois somente os dados que forneçam algum conteúdo sobre o problema da pesquisa que possam trazer uma resposta é que devem ser selecionados;
c)      Leitura crítica ou reflexiva: supõe a capacidade de escolher as idéias principais e de diferenciá-las entre si das secundárias. Dessa forma, diante da problemática de uma pesquisa, o estudante precisa fazer reflexão por meio da análise, comparação, diferenciação, síntese e do julgamento, levantando similaridade ou não, para formar sua idéia sobre o; assunto
d)     Leitura interpretativa: nessa fase, o pesquisador procura saber o que realmente o autor afirma e que informações transmite para a solução dos problemas formulados na pesquisa. Chegando a essa etapa, é o momento de procedermos à integração dos dados descobertos durante a leitura na redação do trabalho de pesquisa.

·         O fichamento

O sucesso com os estudos depende, além de muita leitura, da assimilação dos conteúdos. Para tanto, a prática da documentação, ou seja, organização e registro das informações estudadas é uma prática bastante eficiente.
O fichamento é um procedimento utilizado na organização de dados da pesquisa de documentos. Sua finalidade é a de arquivar as principais informações das leituras feitas e auxiliar, na identificação da obra.
A estrutura mínima sugerida para um fichamento é:
·         Cabeçalho, que pode ser dividido em apenas dois campos: o primeiro dever o título geral e o segundo, o título específico;
·         Referência: deve contemplar a autoria, o título da obra, local de publicação, editora e ano de publicação.
·         Corpo ou texto da ficha: onde o conteúdo é desenvolvido, por meio de resumo ou citação.
O corpo ou texto da ficha pode mudar, dependendo do tipo de fichamento. Vejamos alguns deles:

FICHA DE CITAÇÃO
É construída utilizando partes de obras, ou capítulos ou artigos. É formada por citações diretas, devendo seguir as normas da ABNT.
As citações podem ser:
·         Diretas, com texto na íntegra;
·         Com omissões de palavras, isto é, supressões de texto que não interessam no contexto, indicadas com três pontos entre colchetes [...];
Exemplo de ficha de citação:

Metodologia Científica
Método Indutivo e Dedutivo
01
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000. 279p.
A indução é “um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas” (p. 53).

Uma característica que não pode deixar de ser assinalada é que o argumento indutivo, da mesma forma que o dedutivo, fundamenta-se em premissas. Contudo, se nos dedutivos, premissas verdadeiras levam inevitavelmente à conclusão verdadeira, nos indutivos conduzem apenas a conclusões prováveis (p. 53).

“[...] é de vital importância compreender que, no método dedutivo, a necessidade de explicação não reside nas premissas [...] por outro lado, não é necessária que o princípio geral aduzido seja uma lei casual” (p. 69).

Outro importante ponto a ser assinalado no método dedutivo é a questão de se saber se a explicação de leis [...] também consiste, unicamente, em subordiná-las a algum princípio mais geral [...] dizer que a teoria explica as leis significa algo mais do que a mera dedução lógica: a dedução é necessária à verdade da teoria, mas não é suficiente (p. 70).

Biblioteca FASVIPA


FICHA DE RESUMO

É uma síntese das principais idéias contidas na obra. Nesse tipo de ficha, você deve elaborar uma síntese com suas próprias palavras.

Exemplo de ficha de resumo:

O Método Científico
Maior eficiência nos estudos
01
GALLIANO, Alfredo Guilherme. O Método Científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 200p.
A obra de Galliano apresenta que, antes de iniciarmos o estudo da metodologia científica, é preciso ter consciência de que não é um bicho-de-sete-cabeças, mas, que é preciso dedicar atenção e ser persistente nos estudos.
Que é necessário entender o método a partir das próprias experiências vivenciadas no dia-a-dia, que existem métodos e técnicas, e que nós já sabemos que é assim, que existe uma diferença fundamental entre ambos, sendo o método um conjunto de etapas a serem vivenciadas e a técnica, um modo de fazer mais hábil e que um método, permite a utilização de diferentes técnicas.
O autor também faz referência ao processo de acumulação e transmissão de conhecimento como a mola propulsora da Ciência e do progresso da humanidade, e que o acumulo de conhecimento conduz ao aperfeiçoamento da mentalidade, e é o desenvolvimento racional que desperta para a ciência propriamente dita.
Biblioteca FASVIPA


É necessário que você se lembre de que, quando fizer o fichamento, deverá sempre utilizar as técnicas de leitura, aproveitando o máximo o que está lendo, a fim de compreender e separar as partes que interessam àquela temática.

·        ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Leia o texto a seguir e elabore um fichamento, seguindo o tipo que mais lhe agrada.

Filosofia nos Vestibulares e no Ensino Médio

Por Emmanuel José Appel. In InformANDES, jan/fev, 1999.

“Um ensino de Filosofia amplamente difundido, de forma acessível e pertinente, contribui de maneira essencial para a formação de homens livres. Incita-os, com efeito, a criticar e a julgar por si mesmos, confrontar argumentações, respeitar a palavra dos outros, submeter-se somente à autoridade da razão. Mas ainda: é, incontestavelmente, uma escola de liberdade” (Federico Mayor, Diretor Geral da UNESCO)


Há muitos anos - desde a sua retirada, no início dos anos setenta, durante os chamados anos de chumbo do governo militar brasileiro - bate-se para reimplantar a filosofia no ensino médio. Luta-se contra o escândalo teórico e político da sua supressão e, ao mesmo tempo, constata-se que o ensino da filosofia se estende na medida em que a democracia avança. Não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos democráticos e não há como atuar no campo político, consolidar a democracia, quando se perde o direito de pensar. Quem pensa opõe resistência. Está certa, portanto, a “Declaração de Paris para a filosofia” (aprovada durante as jornadas internacionais sobre philosophie et démocratie dans le monde, organizadas pela UNESCO em fevereiro de 1995) quando sublinha que a educação filosófica, formando espíritos livres e reflexivos, capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribui para a paz e prepara cada um a assumir suas responsabilidades face Às grandes interrogações contemporâneas, notadamente no domínio da ética. Este importante documento sentencia ainda que o desenvolvimento da reflexão filosófica, no ensino e na vida cultural, contribui de maneira importante para a formação dos cidadãos, no exercício de sua capacidade de julgamento, elemento fundamental de toda democracia.
Cabe acrescentar que, às vésperas da entrada do próximo milênio, não se pode mesmo admitir que um jovem brasileiro chegue ao final de seu curso médio e se candidate a uma vaga na universidade sem distinguir as grandes linhas do pensamento filosófico, sem perceber os conflitos das idéias e interpretações (vias de acesso para a inteligência dos conflitos reais quando também compreendidas e estudadas em seu estatuto e lógica internas, em seu plano imanente) e, sobretudo, sem se beneficiar do caráter resolutamente crítico e formador da filosofia.
Durante muito tempo, o ensino médio mimetizou a estrutura informativa e competitiva dos exames vestibulares (que caminhavam perigosamente na direção de estes onde os alunos exibiam suas memórias treinadas em cursinhos). ((Ainda que suas comissões organizadoras tenham se tornado sensíveis em relação a este perigo, não é redundante propor que um vestibular, cada vez melhor elaborado, possa incorporar provas) pontos de filosofia) que contribuam para examinar mais diretamente a capacidade de refletir, de problematizar um assunto, de interpretar e produzir textos, de articular conceitos e de repensar a cultura.
Se no ensino médio temos boas razões para reincluir – não apenas justapor – a filosofia entre as matérias habituais do seu currículo, assim também as temos para incluí-la nos vestibulares. Sua presença (e não há aí nenhuma inspiração jacobina ou blanquista!) nos vestibulares das universidades públicas, terá, com certeza, um gigantesco impacto sobre o papel que as escolas de ensino médio (aquelas poucas que a reintroduziram) têm atribuído à filosofia.
O programa da prova passará a determinar o programa do ensino médio, corrigindo-o e prendendo-o ao padrão escolar/acadêmico desejado já neste nível. Entenda-se que este padrão – e este é o objetivo maior de nossa proposta – permitirá à filosofia reinserir-se não enquanto mero ornamento, exaltação do espírito ou assessoria metodológica, mas enquanto disciplina dotada de pertinência, densidade e constância próprias (a nova Lei de Diretrizes e Bases, de 20/12/96, em seu artigo 36, parágrafo 1º, inciso III e as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, de 26/06/98, em sua última letra do parágrafo II, item i, artigo 10, não deixam isto claramente explícito, apenas observam que ao final do ensino médio o educando demonstre domínio de conhecimento filosóficos e sociológicos, necessários ao exercício da cidadania), capaz de dialogar com as outras disciplinas e contribuir para reafirmá-las enquanto momentos daquele processo de formação (Bildung) orgânico, cumulativo, criativo e crítico que verdadeiramente chamamos de educação.
Acreditamos que após a implantação da filosofia nos vestibulares das universidades públicas, poder-se-á melhor contribuir com os trabalhos que já vêm sendo desenvolvida (inclusive com acompanhamento de algumas Secretarias Estaduais de educação) no sentido de reimplantar a filosofia – filosofa enquanto filosofia – nas [matrizes] curriculares do ensino médio das escolas públicas e privadas do país.

2.2 Orientações básicas para elaboração de resumos e resenhas

O estudante, quando solicitado a elaborar um trabalho acadêmico, apresenta dificuldades de diferenciar as características quanto à estrutura, ao conteúdo ou à forma de apresentação inerente de cada tipo de trabalho. Segue uma breve apreciação sobre os tipos de trabalhos acadêmicos e seus pré-requisitos;

RESUMO

Resumir é apresentar de forma breve, concisa e seletiva um, certo conteúdo. Isto significa reduzir a termos breves e precisos a parte essencial de um tema. Saber fazer um bom resumo é fundamental no percurso acadêmico de um estudante em especial por lhe permitir recuperar rapidamente idéias, conceitos e informações com as quais ele terá de lidar ao longo de seu curso.
Em geral um bom resumo deve ser:
Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários;
Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o resultado da sua leitura de um texto;
Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as idéias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as idéias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto do resumo deve ser compreensível.
Alguns tipos de resumo:
Resumo Indicativo ou Descritivo: Também conhecido como abstract (resumo, em inglês), este tipo de resumo apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos, etc. Um bom exemplo deste tipo de resumo são as sinopses de filmes publicadas nos jornais. Ali você tem apenas uma déia do enredo de que trata o filme.
Resumo Informativo ou Analítico: Também conhecido, em inglês, como summary, este tipo de resumo informa o leitor sobre outras características do texto. Se o texto é o relatório de uma pesquisa, por exemplo, um resumo informativo não diz apenas do que trata a pesquisa (como seria o resumo indicativo), mas informa as finalidades da pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados atingidos. Um bom exemplo disto são os resumos de trabalhos científicos publicados nos anais de congressos.
Resumo Crítico: Este é, provavelmente, o tipo de resumo que você mais terá de fazer a pedido de seus professores ao longo do seu curso. O resumo crítico é uma redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária. Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas, é chamado de Resenha. Ocorre que, por costume, os professores tendem a chamar de resenha o resumo crítico elaborado pelos estudantes como exercício didático. A rigor, você só escreverá uma resenha no dia em que seu resumo crítico for publicado em uma revista. Até lá, o que você faz é um resumo crítico. Mas não deixam de estarem certos os professores que dizem que resenha não é resumo. A resenha (ou resumo crítico) não é apenas um resumo informativo ou indicativo. A resenha pede um elemento importante de interpretação de texto. Você só fará uma boa resenha se tiver lido um texto ao menos até a quarta etapa de leitura, na classificação sugerida por Antônio Severino.
Por isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:
1. Qual o tema tratado pelo autor?
2. Qual o problema que ele coloca?
3. Qual a posição defendida pelo autor com relação a este problema?
4. Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender sua posição?
Uma vez tendo identificado todos estes pontos, que devem estar retratados no seu esquema do texto, você já tem material para escrever metade do seu resumo crítico. Este material já é suficiente para fazer um resumo informativo, mas, para um resumo crítico, falta a crítica, ou seja, a sua análise sobre o texto. E o que é esta análise? A análise é, em síntese, a capacidade de relacionar os elementos do texto lido com outros textos, autores e idéias sobre o tema em questão, contextualizando o texto que está sendo analisado.

Dicas para resumo:
·         Leitura atenta inicial para entender o assunto em questão;
·         Leitura subseqüente para selecionar as idéias principais do texto, pontuando o que for mais relevante;
·         Grifar as palavras-chaves que envolvem as idéias fundamentais; Resumir cada parágrafo; Verificar se está havendo coerência e seqüência lógica entre os parágrafos resumidos, para fazer os ajustes necessários.
OBS. Resumo não é comentário crítico; você deve ater-se às idéias do autor, sem emitir sua opinião, por isso as idéias do resumo devem ser fiéis às expostas no texto original.

 
 



RESENHA

A resenha é uma espécie de resumo crítico, constitui-se em um texto que estabelece comparação com mais obras da mesma área, permite comentários e juízo de valor e exige um profundo conhecimento do assunto, bem como capacidade crítica para discutir as idéias nele contidas.
A estrutura da resenha descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata credenciais do autor, resume a obra, apresenta ainda as conclusões e metodologia utilizada, expõe o quadro de referências em que o autor se baseou, apresenta uma avaliação da obra e menciona a quem se destina.
A resenha pode ser descritiva, quando dispensa a apreciação daquele que a elabora, ou crítica, quando exige apreciação de forma justificada; a opinião pode ser concordante, convergente ou divergente, parcial ou totalmente. Como norma geral, a resenha não deve ultrapassar quatro folhas, em espaço duplo.
Roteiro para elaboração de uma resenha:
Referência
Informações gerais sobre o autor
Síntese dos principais elementos da obra
  • De que trata a obra? O que diz?
  • Possui alguma característica especial?
  • Como foi abordado o assunto?
Conclusão do autor
Apreciação crítica
  • Mérito da obra: Qual a contribuição dada? Ideias verdadeiras, originais, criativas? Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?
  • Estilo: conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente?
  • Forma: Há equilíbrio na disposição das partes?
  • Indicação da obra: a quem é dirigida (grande público, especialistas, estudantes?)


2.3 Artigos Científicos

“É a parte de uma publicação, com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. (ABNT, 2003, p.2)
O artigo pode ser: 
a) Original: relatos de experiências de pesquisa, estudo de caso etc...
b) De revisão: analisam e discutem trabalhos já publicados, revisões bibliográficas.
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos:
a) Pré-textual
b) Textual
c) Pós textual

1.      Elementos pré-textuais
a) Título e subtítulo (se houver) – devem figurar na primeira página do artigo, centralizado, na língua do texto, em negrito e com as letras iniciais em maiúsculas;
b) Título na língua inglesa – centralizado, em negrito, a dois espaços entre linhas (1,5 cm) do título na língua vernácula; 
c) Autoria: Nome completo do (s) autor (s) na forma direta (centralizado), a dois espaços entre linhas (1,5 cm) separados por ponto e vírgula quando mais de um autor, acompanhado de um breve currículo em nota de rodapé, onde o autor é qualificado na área do artigo, seguido do endereço postal e/ou eletrônico;
d) Resumo na língua vernácula – Deve apresentar de forma concisa os objetivos, metodologia e os resultados alcançados, utilizar o verbo na voz ativa, não devendo ultrapassar 250 palavras. Digitar em espaçamento entre linhas simples, antecedido da palavra resumo em negrito, seguido de dois pontos (:);
e) Palavras chave – Na língua do texto, deve figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras chave:
f) Resumo na língua estrangeira: elemento obrigatório, versão em inglês do resumo;
g) Key words: Versão em inglês das palavras chave 

Exemplo:
Como Aprimorar o Formato de um Artigo Científico
How to Improve the Structure of a Scientific Article
Gilmar Paulo Henz¹
Resumo: Os artigos continuam sendo a principal maneira de divulgação científica nos meios especializados. Tem sido observado que muitos dos artigos submetidos à Horticultura Brasileira seguem as normas para publicação, mas apresentam problemas em seu formato. 
Palavras-chave: Redação Científica. Apresentação.

Abstracts: Research articles are the most important way to broadcast science among the specialized journals. Many of the articles submitted to publication in  Horticultura Brasileira follow established guidelines, but show format problems.
Key words: Scientific Writing. Format.
___________________
1. Pesquisador Embrapa Hortaliças - E-mail: pppp@embrapa - Cx Postal 8001



 
 














2.      Elementos textuais

a) Introdução – parte inicial do artigo, onde deve-se expor a finalidade e os objetivos da pesquisa e outros elementos que situa o leitor no texto, a palavra “Introdução” deve aparecer alinhada à margem esquerda, em negrito e apenas a letra inicial em maiúsculo;
b) Desenvolvimento – parte principal do trabalho deve-se expor o assunto tratado de forma pormenorizada e ordenada, divide-se em seções e subseções conforme NBR6024;
c) Conclusões – parte final do artigo no qual devem: Responder às questões da pesquisa, correspondente aos objetivos e hipóteses; Serem breves podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros.

3.      Elementos pós-textuais

a) Referências - Elemento obrigatório constitui uma lista única ordenada de documentos efetivamente citados no texto, seguindo a norma NBR 6023/2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Exemplos: 

v Livros: 
Livro considerado no todo:
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de.  
Manual de economia.  3. ed.  São Paulo: Saraiva, 1998.

Capítulo de livro:
ARCHER, Earnest R. Mito da motivação. In: BERGAMINI, Cecília; CODA, Roberto (Org.). Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança.  2. ed.  São Paulo: Atlas, 1997. P.23-46.

Artigos de periódicos:
PEIXOTO, Fábio. Sua empresa não quer fera. Exame, São Paulo, v.35, n.738, p.30-31, abr. 2001.

Teses, Dissertações, monografias e TCC
MONTAGNA, Adelma Pistun.  Expressões de gênero no desenho infantil.  2001. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia. 2001.

v Documentos extraídos da internet 
Páginas da internet
CALDAS, Juarez. O fim da economia: o começo de tudo. Disponível em:
<http:/www.caldasecon.com.br>.  Acesso em: 23 abr. 2001.

Artigos de periódicos - Internet
SOBRENOME, Nome./Título do artigo./Nome da Revista, Local, v., n., mês ano. Disponível em: <http:/www.editora.com.br>>. Acesso em: 23 maio 2001.

 b) Apêndices – Elemento opcional. “Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar o texto principal” (ABNT, 2005, p.2

c) Anexo – Elemento opcional. “Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração”. (ABNT, 2005, p.2)

4.      Apresentação Gráfica 

Os artigos não devem exceder o tamanho de 15 laudas, com a seguinte formatação:

a) Margens 
5.                  Superior - 3,0 cm 
6.                  Inferior - 2,0 cm 
7.                  Esquerda - 3,0 cm 
8.                  Direita - 2,0 cm


b) Espacejamento entre linhas

Utilizar espacejamento 1,5 para o texto e simples para resumo, abstract, referências e citações longas.

c) Escrita

Editar o original utilizando somente o anverso da folha, evitando separações silábicas com barras ou outros sinais. Utilizar margem justificada para o corpo do trabalho e alinhamento esquerdo para as referências. Deve-se usar o tipo Times New Roman - tamanho 12, para o texto e referências. Para as citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas, usar tamanho menor. Papel no formato A4.
5.      Indicativo de Seção

O indicativo numérico da seção precede o título [da seção] alinhado à esquerda. Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo da seção ou e seu título: (ABNT, 2003a, p.2).
2.4 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
Segundo Severino (2000 apud Amaral, 2004: p.77), uma monografia que se elabora como Trabalho de Conclusão de Curso, Dissertação ou Tese são constituídas pelas seguintes partes:
Capa
Página de rosto
Página de dedicatória
Página de aprovação (quando se trata de trabalhos finais que se submeterão a uma banca examinadora)
Sumário
Lista de tabelas e/ou figuras
Resumo
Corpo do trabalho: introdução - desenvolvimento – conclusão
Apêndices
Anexos
Referências
Contra-capa (folha em branco ao final do trabalho).
5.2.1 Introdução
Segundo Amaral (2004: p.77),
Nesta parte, devem constar os antecedentes da questão em estudo, o debate atual e as controvérsias. Referem-se à delimitação do tema e aos objetivos do trabalho; indicam a importância e a relevância do estudo, expõem-se as hipóteses; discorre-se sobre o conteúdo dos capítulos que forma o todo da monografia.

5.2.2 Desenvolvimento
É o núcleo do trabalho monográfico e pode ser organizado em capítulos, itens e subitens. Nesta parte expõe-se a fundamentação do problema. Tem por objetivo descrever as idéias, as posições dos autores consultados, os conceitos e a teoria que embasou a discussão. Demonstram-se, interpretam-se e expõem-se os resultados da pesquisa (AMARAL, 2004).

5.2.3. Conclusão
Segundo Amaral (2004: p.78), nesta seção apresenta-se um resumo da argumentação em torno das idéias desenvolvidas ao longo do trabalho; sintetizam-se os principais resultados do estudo realizado e aponta-se para possíveis futuros estudos.

5.2.4 Apresentação gráfica da monografia
As orientações seguintes servem segundo Amaral (2004), para a parte do corpo do trabalho monográfico texto (introdução, desenvolvimento e conclusão). As referências têm orientações especiais (ver o próximo tópico deste documento).
. Papel a ser utilizado: A4 (21 cm x 29,7 cm)
. Tipo de letra recomendado: Arial ou Times New Roman
. Tamanho da letra: 12 (o texto adentrado deve ter tamanho 10, com espaçamento entre linhas simples e recuo de 2 cm)
. Espaçamento entre linhas: 1,5 (exceto se o texto estiver adentrado)
. Margens das páginas
a)      Superior: 3 cm;
b)      Inferior: 2 cm;
c)      Esquerda: 2 cm;
d)     Direita: 2 cm.
. Espaçamento em relação aos títulos dos capítulos, itens e subitens:
Iniciam-se os capítulos novos em folhas novas. O título do capítulo entra ao alto da folha, antecedido pelo número; todas as letras em maiúscula. Após o título deixa-se o espaço correspondente a duas linhas em branco; põe-se então o título do item e subitem.

PONTOS PARA AVALIAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA[1]
Quanto à apresentação
  1. A folha de rosto está completa?
  2. O título descreve de forma concisa os conteúdos do trabalho monográfico?
  3. O uso de títulos está consistente na monografia? Os subtítulos são concisos?
  4. Os termos técnicos, símbolos ou abreviações estão suficientemente explicados?
  5. Há consistência na ortografia e no uso de letras maiúsculas, hífens e aspas?
  6. Todas as referências bibliográficas estão precisas, principalmente na ortografia dos nomes? As datas da lista de referências estão de acordo com o texto?
  7. Confira o sumário
  8. O propósito e o âmbito do trabalho monográfico estão claros na introdução?
  9. Todas as páginas estão numeradas na ordem correta?
  10. O trabalho está equilibrado quanto ao tamanho dos capítulos e volume de anexos?
Quanto à redação científica
  1. Cada frase é necessária? Há repetições?
  2.  O sentido de cada frase poderia ser mais bem expresso? Há palavras desnecessárias?
  3. Cada frase é fácil de ser lida? Ela soa bem quando lida em voz alta? A ênfase está bem determinada?
  4. Todos os parágrafos são relevantes, necessários e estão no lugar apropriado? A conexão entre os parágrafos está clara? Tudo o que era irrelevante foi retirado? O tópico está claramente indicado? Tudo que está no parágrafo é relevante para o tópico?
  5. Todos os argumentos estão adequadamente desenvolvidos e conduzem diretamente a uma conclusão lógica; tudo o que é original está suficientemente enfatizado?
  6. O trabalho monográfico se ajusta aos requisitos da escrita científica? Cada informação está precisa, baseada em evidência suficiente, livre de contradições e erros de omissão? Existem palavras tais como algum ou qualquer que possam ser substituídas por números?
  7. Existe algum ponto importante que deva ser mais claramente expresso ou que deva ser destacado em uma ilustração? Alguma ilustração deve ser substituída por um texto?
  8. O objetivo do trabalho foi atingido, e o trabalho manteve-se dentro do âmbito proposto?
  9. Alguma informação essencial ficou fora? As conclusões estão expressas de forma clara?





3. FORMAS DE ELABORAR CITAÇÕES E REFERÊNCIAS

3.1 CITAÇÃO
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2001, p.1), citação é a “menção no texto de uma informação extraída de outra fonte”. Pode ser uma citação direta, citação indireta ou citação de citação, de fonte escrita ou oral.
As citações em trabalho escrito são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma idéia ou ilustrar um raciocínio por meio de menções de trechos citados na bibliografia consultada.

Tipos de Citação

Citação direta
É quando transcrevemos o texto utilizando as próprias palavras do autor. A transcrição literal virá entre “aspas”.
Exemplo:
Segundo Vieira (1998, p.5) o valor da informação está “diretamente ligado à maneira como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem as metas da organização”.

Citação indireta
É a reprodução de idéias do autor. É uma citação livre, usando as suas palavras para dizer o mesmo que o autor disse no texto. Contudo, a idéia expressa continua sendo de autoria do autor que você consultou, por isso é necessário citar a fonte: dar crédito ao autor da idéia.
Exemplo:
O valor da informação está relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de decisões a atingirem os objetivos da empresa (VIEIRA, 1998).

Citação de citação
É a menção de um documento ao qual você não teve acesso, mas que tomou conhecimento por citação em outro trabalho. Usamos a expressão latina apud (“citado por”) para indicar a obra de onde foi retirada a citação. Sobrenome (ES) do Autor Original (apud Sobrenome dos Autores da obra que retiramos a citação, ano de publicação da qual retiramos a citação). É uma citação indireta.
Exemplo:
Porter (apud CARVALHO e SOUZA, 1999, p.74) considera que “a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas”.

Apresentação das citações no texto

Até três linhas: aparece fazendo parte normalmente do texto.
Exemplo:
Porter (apud CARVALHO e SOUZA, 1999, p.74) considera que “a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas”.

Mais de três linhas: recuo de 4 cm para todas as linhas, a partir da margem esquerda, com letra menor (fonte 10) que a do texto utilizado e sem aspas.
Exemplo:
Drucker (1997, p.xvi) chama a nova sociedade de sociedade capitalista. Nesta nova sociedade:
O recurso econômico básico – ‘os meios de produção’, para usar uma expressão dos economistas – não é mais o capital, nem os recursos naturais (a ‘terra dos economistas’), nem a ‘mão-de-obra’. Ele será o conhecimento. As atividades centrais de criação de riqueza não serão nem a alocação de capital para usos produtivos, nem a ‘mão-de-obra’ – os dois pólos da teoria econômica dos séculos dezenove e vinte quer ela seja clássica, marxista, keynesiana ou neoclássica. Hoje o valor é criado pela ‘produtividade’ e pela ‘inovação’, que são aplicações do conhecimento ao trabalho. Os principais grupos sociais da sociedade do conhecimento serão os ‘trabalhadores do conhecimento’ – executivos que sabem como alcançar conhecimento para usos produtivos...



3.2 REFERÊNCIAS

Referência é o conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (2000, p.1) na NBR6023: 2000: “fixa a ordem dos elementos das referências e estabelecem convenções para transcrição e apresentação de informação originada do documento e/ou outras fontes de informação”.
Nos trabalhos acadêmicos a referência pode aparecer:
·         Em nota de rodapé ou no final texto;
·         Encabeçando resumos.
Para uma melhor recuperação de um documento, as referências indispensáveis devem ter alguns elementos, como:
1. Autor (quem?);
2. Título (o que?);
3. Edição;
4. Local de publicação (onde?);
5. Editora;
6. Data de publicação da obra (quando?).

Você deve apresentar elementos de forma padronizada e na seqüência apresentada acima.
Uma das finalidades das referências é informar a origem das idéias apresentadas no decorrer do trabalho.
Nesse sentido você deve apresentá-las completas, para facilitar a localização dos documentos.
Veja alguns modelos de referencias:
Livros, folhetos, dicionários, enciclopédias, manuais considerados no todo

SOBRENOME, Prenome do Autor da obra.  Título da obra: subtítulo. Tradução de Nome e Sobrenome do Tradutor. N. ed. Local: Editora, o ano. Nº v. ou v. n, n p. (Nome da coleção, número do livro na coleção).

ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular. 2. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. 84 p. (Primeiros passos, 36).

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução de Vera Silva et al. 4. Ed. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1991. 996 p.

COUTO, Lúcio da Costa et al. Contos tradicionais de Minas Gerais. 5. Rio de
Janeiro: Ediouro, 1998. 220 p. 

DICIONÁRIO enciclopédia Koogan-Larousse-Seleções: léxico comum. Rio de Janeiro:
Larousse do Brasil, 1998. V. 1, 934 p.

ESPÍRITO SANTO, Moacir Santos do.  Métodos didáticos em curso de graduação. 2. Ed. rev. Porto Alegre: Ed. das Américas, 2005. 190 p.

FREIRE, Gilberto.  Sobrados e mocambos. São Paulo: Nacional, 1936. 405 p.

FREIRE, Gilberto.  Sobrados e mocambos. 2. Ed. rev. São Paulo: Nacional, 1938. 410 p.

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Secretaria de Assuntos Municipais.  Plano Diretor para o Jequitinhonha. Belo Horizonte: 1988. 184 p.

PERNAMBUCO. Secretaria da Fazenda.  ICM, convênios e protocolos, 1985-1986.  Recife: Liceu, 1989. 272 p.

TAVARES JÚNIOR, César Paiva; BRÁS, Bernardo; COIMBRA, Alan Nogueira. Ciências: entendendo a natureza. 6. Ed. [S.l.]: Costa, 1995. 192 p.

TREVISAN FILHO, Lauro Oliveira; CRUZ NETO, Raul dos Santos. Desafios para a educação no Brasil. Recife: [S.n.], 2005. 148 p.

UNESCO.  Guia para redação de artigos científicos. 2. Ed. rev. e ampl. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Tecnologia, 2008. 192 p.

Livros, folhetos, dicionários, enciclopédias, manuais considerados no todo, em meio eletrônico  

KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio.  Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikman. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Sociedade da informação no Brasil. Brasília: MCT, 2000. Disponível em: <http://www.socinfo.org.br/livro-verde.htm> Acesso em: 02 jan. 2005.

Parte ou capítulo consultado de obras, tais como: livros, folhetos dicionários, enciclopédias e manuais com autor ou sem autoria determinada

  • Autor da parte ou capítulo consultado é o mesmo da obra:

SOBRENOME, Prenome do Autor da parte ou capítulo consultado. Título da parte ou capítulo consultado: subtítulo. In: SOBRENOME, Prenome do Autor do livro consultado. Título da obra: subtítulo. Tradução de Nome e Sobrenome do Tradutor. Nº. Ed. Local: Editora, ano. V. nº, o Cap. nº, p. inicial-final (Nome da coleção, número do livro).

GARCIA, Nelson Jayr. Classes sociais, ideologia e propaganda. In: GARCIA, Nelson Jayr.  O que é propaganda ideológica. 10. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. P. 19-27 (Primeiros passos, 77).

GARCIA, Nelson Jayr. Propaganda comercial, eleitoral e ideológica. In: GARCIA, Nelson Jayr. O que é propaganda ideológica. 10. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. P. 7-18 (Primeiros passos, 77).

  • Parte ou capítulo consultado sem autoria determinada:

TÍTULO da parte ou capítulo consultado sem autoria determinada. In: Título da obra: subtítulo. Tradução de Nome e Sobrenome do Tradutor. Nº. Ed. Local: Editora, ano. V. nº, Cap. nº, p. inicial-final (Nome da coleção, número do livro).

ECONOMIA brasileira.  In: Enciclopédia delta universal.  Rio de Janeiro: Delta, 1986. V. 5, p. 2.515-2.517.

  • Parte ou capítulo consultado com autoria própria:


SOBRENOME, Prenome do Autor da parte ou capítulo consultado. Título da parte ou
Capítulo consultado: subtítulo. In: SOBRENOME, Prenome do Autor da obra. Título da obra: subtítulo. Tradução de Nome e Sobrenome. N. ed. Local: Editora, ano. V. nº, Cap. nº, p. inicial-final (Nome da coleção, número do livro).

MANNONI, Maud. A Pedagogia, ciência ou política. In: ESCOBAR, Carlos Henrique de (Org.). Psicanálise e Ciência da História. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974. Cap. 4, p. 111-123. 

SOUZA, Augusto Joaquim de. Pedagogia industrial atualizada. In: ESCOBAR, Carlos
Henrique de (Org.). Psicanálise e Ciência da História. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974.  Cap. 3, p. 95-110.

  • Parte ou capítulo consultado de obras em meio eletrônico: cd-rom disquete, online

POLÍTICA. In: Dicionário da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO> Acesso em: 8 mar. 1999.

Trabalhos acadêmicos: monografia, dissertação, tese no todo     

SOBRENOME, Prenome do Autor do trabalho acadêmico.  Título do trabalho acadêmico: subtítulo. Ano. n f. Categoria (Grau e Área de Concentração) – Instituição, Local.

PINTO, João Pereira.  Da reificação à reflexão: diálogo entre a literatura e a filosofia em São Bernardo de Graciliano Ramos. 1994. 112 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Trabalhos acadêmicos: monografia, dissertação, tese em parte      

SOBRENOME, Prenome do Autor da parte do trabalho acadêmico. Título da parte consultada do trabalho acadêmico. In: SOBRENOME, Prenome do Autor do trabalho acadêmico.  Título do trabalho acadêmico: subtítulo. Ano. n f. Categoria (Grau e Área de concentração) – Instituição, Local.

PINTO, João Pereira. A questão do sujeito em sua obra. In: PINTO, João Pereira.  A literatura como questionamento do sujeito da modernidade: Memória do Cárcere, de Graciliano Ramos, e a Peste, de Albert Camus.  2003. F. 21-65. Tese (Doutorado em Letras) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Artigo de revista, boletim etc

SOBRENOME, Prenome do Autor do artigo da revista. Título do artigo: subtítulo. Título da Revista, Local, v. ou Ano n, n. da revista, p. inicial-final, data.

TÍTULO do artigo da revista sem autoria determinada: subtítulo. Título da Revista, Local, v. ou Ano nº, n. da revista, p. inicial-final, data.

FARIA Valéria Sá; SALGADO NETA, Sandra Margarida. Emprego do método científico. Revista Pedagógica, Belo Horizonte, v. 1, n. 19, p. 52-53, jan./fev. 2007.

OS NOVOS rumos da economia. Tendência, Rio de Janeiro, Ano 4, n. 67, p. 54-56, 14 fev. 1989.
Artigo e/ou matéria de jornal

SOBRENOME, Prenome do Autor do artigo do jornal. Título do artigo do jornal: subtítulo. Título do Jornal, Local, data. Título Suplemento do Jornal ou Nome ou número ou Letra do Caderno, p. inicial-final.

TÍTULO de artigo de jornal sem autoria determinada. Título do Jornal, Local, data. Título do Suplemento do Jornal ou Nome ou Letra número do Caderno, p. inicial-final.

ALVES, Wilson Sales. O Paço da Cidade retorna ao seu brilho barroco: obra de rara beleza. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar. 2006. Caderno B, p. 6.

CASTRO, Pedro de. Pará de Minas, terceirizar é negócio. Estado de Minas, Belo Horizonte, 21 maio 2007. P. 3.

OS ADOLESCENTES na família. O Globo, Rio de Janeiro, 14 set. 2001. Jornal da Família, p. 4.

Artigo de revista e jornais em meio eletrônico

RIBEIRO, Paulo Soares. Adoção à brasileira.  Datavenia, São Paulo, Ano 3. Disponível em: <http://www.davenia.inf.br/frameartig.html> Acesso em: 10 set. 1998.

SILVA, Ive Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm> Acesso em: 29 set. 1998.

UM ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br> Acesso em: 28 nov. 1998.

Eventos: congressos, simpósios, encontros, conferências, jornadas etc considerados no todo 
     
Inclui o conjunto de documentos reunidos num produto final do próprio evento: atas, anais, entre outras denominações.

NOME DO EVENTO, nº, ano, Local de Realização. Título da Publicação: subtítulo. Local da Publicação: Editora, ano. V. nº, nº p.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE DE QUÍMICA, 20, 1997, Poços de Caldas.
Química. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1999. 180 p.

Trabalho apresentado em eventos: congressos, simpósios etc

SOBRENOME, Prenome do Autor do trabalho. Título do trabalho: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número, ano, Local de Realização. Título da publicação: subtítulo. Local de Publicação: Editora, ano. V. nº, p. inicial-final do trabalho.

VIEIRA JUNIOR, Cláudio Valente. Um sistema de gerenciamento de base de dados. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 4, 1995, Manaus. Anais. Manaus: Imprensa Universitária, 1995. P. 9-18.

Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

GONÇALVES, Marcelo Rodrigues. Ensino a distancia e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10, 2004, Aracaju. Anais. Aracaju: Primavera, 2004. 1 CD-ROM.
4. ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

A estrutura de um trabalho acadêmico compreende: Elementos Pré-Textuais, Elementos Textuais e Elementos Pós-Textuais.

4.1              Elementos pré-textuais:

Capa (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Ficha catalográfica
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)

Vamos aos exemplos:

·                    Capa: é um elemento obrigatório e deve ser transcrita na seguinte ordem.
FACULDADE SÃO VICENTE DE PÃO DE AÇÚCAR – FASVIPA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA



MARIA JOSÉ DOS SANTOS


EDUCAÇÃO INCLUSIVA




Pão de Açúcar
2010


 
 













                                                                                                           
·                   
MARIA JOSÉ DOS SANTOS




EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Pedagogo.
Orientador: Prof. Dr. Claudio Monteiro


Pão de Açúcar
2010


 
Folha de rosto: são apresentados todos os elementos essenciais à identificação do trabalho.









·                   
V658k Vieira, Manuela
   Kitsch ou arte publicitária? A decodificação das artes visuais na publicidade / Manuela Vieira; Miedja Okada.  _ Belém, 2005.
     117 f.
 
      Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade da Amazônia. Curso de Comunicação Social.
      1. ARTE. 2. PUBLICIDADE. 3. ARTES VISUAIS. I. Título. II. Okada, Miedja.
                       
CDD 700


 
    Kitsch ou arte publicitária? A
Decodificação das artes visuais na
 
Publicidade / Manuela Vieira; Miedja Okada. 
 
_ Belém, 2005.
 
     117 f.

 
     Trabalho de Conclusão de Curso.
 
Universidade da Amazônia. Curso de
 
Comunicação Social.

 
      1. ARTE. 2. PUBLICIDADE. 3. ARTES
 
VISUAIS. I. Título. II. Okada, Miedja.
 

 
                                  
CDD 700
 
Ficha catalográfica: é opcional nos trabalhos acadêmicos e obrigatório em monografias, dissertações e teses. Deve constar no verso da folha de rosto. Deve ser elaborada na Biblioteca da Faculdade, na qual o trabalho será arquivado.








  • Errata: elemento eventual, o qual faz a indicação e a devida correção, de possíveis erros cometidos e que não foram percebidos antes do trabalho ser impresso.
Caixa de texto: ERRATA


Folha          Linha        Onde se lê           Leia-se
  17               8              medico             médico
 












  • Alda Ângela G. Nery
    O BPC - Beneficio de Prestação Continuada: como instrumento de atenção às necessidades básicas do portador de necessidades especiais

    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Serviço Social do Centro de Ciências Humanas e Educação da Universidade da Amazônia como requisito para obtenção do título de Assistente Social.
    Banca Examinadora:
    ________________________
    Prof.
     ___________________
    Prof.

    Apresentado em: __ / __ / __
    Conceito: ___________
     
    Folha de aprovação: contêm os elementos da folha de rosto; data de aprovação e nome dos membros da banca examinadora.











  • Dedicatória: contêm o oferecimento do trabalho a determinada pessoa ou pessoas, a critério do autor.

  • Agradecimentos: o autor faz agradecimentos a pessoas e/ou instituições.

  • Epígrafe: também presente entre os elementos opcionais, a epígrafe, quando utilizada, deve ser colocada após a folha de agradecimentos, ou também pode constar nas folhas de abertura das seções primárias. Trata-se de uma frase, um pensamento, um trecho de prosa ou mesmo um poema que tenha relação direta com o conteúdo do trabalho.

  • RESUMO

    Este trabalho irá estudar produtos de diferentes naturezas que usaram ou, ainda usam, em suas publicidades e na construção de suas imagens a presença das Artes. Isto será apresentado estudando os pontos de maior importância de cada escola de arte e, conectando-os com conceitos vindos da diária experiência estética e da Semiótica, demonstrando quão presente eles são em nossas vidas e, especialmente, em nossas mídias, exemplos de como isto ajuda a construir uma imagem particular e peculiar da imagem de algum produto, locando-o em uma posição de distinção em relação a outros produtos.
    Palavras-chave: Publicidade. Arte.  Estética. Semiótica. Reprodutibilidade. Comunicação
     
    Resumo: é a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior interesse e importância.








  • Lista de ilustrações: recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (quadros, fotografias, gráficos, etc.)

  • Lista de tabelas: elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto.


  • Lista de abreviaturas e siglas: consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto.
Caixa de texto: LISTA DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
 






  • Sumário: inclui as seções e partes em que se divide o trabalho, facilita a consulta ao documento.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................          15

2 O QUE É E-LEARNING?...............................................................          16
2.1 O EAD VIA E-LEARNING...............................................................          18
2.1.1 As atribuições do aprendiz no EAD..........................................          21 
2.2 A EDUCAÇÃO CONTINUADA........................................................         23

3 FUNÇÃO DA EQUIPE DE EAD........................................................          25
3.1 ATUAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO NO EAD.......................................          27
3.1.1 Competências e habilidades do Bibliotecário no EAD.............          29  

4 DIREITOS AUTORAIS NA INTERNET............................................          31
4.1 DIREITOS DO AUTOR E PENALIDADES.........................................         33
4.2 EAD E DIREITOS AUTORAIS..........................................................         35
4.2.1 Regulamentação da EAD no Brasil...........................................          36
4.2.1.1 Legislações que regem a EAD...............................................          38

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................          40
REFERÊNCIAS....................................................................................          43
GLOSSÁRIO.......................................................................................          46
APÊNDICE.........................................................................................           48
ANEXOS............................................................................................           50
 
 













4.2              Elementos textuais:

·                    Introdução: parte inicial do texto, na qual o assunto é apresentado em sua totalidade, de maneira claro, precisa e sintética, e tem a função de situar o leitor no contexto do tema pesquisado.
A redação deve conter quatro ideias básicas – respostas às perguntas:
Que fazer? Ou seja, o que será tematizado?
Por que fazer? Ou seja, por que foi escolhido o tema?
Quais são as contribuições esperadas?
Como fazer? Ou seja, qual será a trajetória desenvolvida para a construção do trabalho empreendido?
·                    Desenvolvimento: Partes principais do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções que variam em função da abordagem do tema e do método. (Referencial teórico NBR 10520:2002).

·                    Conclusão: Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.

4.3              Elementos pós-textuais

 Elementos que complementam o trabalho. São eles:


  • Referências

Elemento obrigatório elaborado conforme a NBR 6023.

  • Glossário

Elemento opcional. Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das seguintes definições.

  • Apêndices

Elemento opcional. São textos e/ou documentos elaborado pelo autor, a fim de complementar a sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do texto. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Caixa de texto: APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias ao segundo dia.




  • Anexos

Elemento opcional.  São texto e/ou documentos não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo:
Caixa de texto: ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias ao segundo dia.




  • Índices

Elemento opcional. É uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. OBSERVAÇÃO: Não se deve confundir SUMÁRIO com ÍNDICE (elemento pós-textual, elaborado conforme a NBR 6034).

FORMATO:

*      Papel → branco, A4;
*      Fonte → cor preta, tamanho 12 para o texto e tamanho menor e uniforme para as citações de mais e três linhas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas, a tipologia da fonte fica a critério do autor;

*      Margem → esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm;
Caixa de texto: 3 cm


3cm                  2cm


2cm







*      Espacejamento → texto em espaço 1,5. Citação de mais de 3 linhas, as notas, as referências, as legendas, a ficha catalográfica, natureza do trabalho e objetivos em espaço simples.
*      Os títulos das seções - devem começar na parte superior e ser separadas do texto que os sucede por dois espaços 1,5 entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e os sucede por dois espaços 1,5.
*      Caixa de texto:                            10
1 REPENSANDO O TEMA





Indicativos de seção que precede seu título, alinhado a esquerda e separado por um espaço;
 



*      Título sem indicativo numérico → errata, agradecimento, listas, resumo, sumário, referência, glossário, apêndice, índice devem ser centralizados;
 





*      Paginação → utiliza-se algarismo arábico e fica no canto superior, direito da folha. Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, são contadas, mas não numeradas, só é colocado o número de páginas a partir da primeira folha da parte textual. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua, deve dar seguimento à do texto principal.
Caixa de texto:                         10
1INTRODUÇÃO








      




*      Ilustração → deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico;
Caixa de texto: Segundo a figura 01 abaixo, contata-se que não há uma preocupação com a estética.......
 
Figura 01 – Livro inserido do clipart
 




5. O PROJETO DE PESQUISA[2]


O projeto de pesquisa é o planejamento de uma pesquisa, ou seja, a definição dos caminhos para abordar certa realidade. Deve oferecer respostas do tipo: O que pesquisar? Por que pesquisar? (Justificativa) Para que pesquisar? (Objetivos) Como pesquisar? (Metodologia) Quando pesquisar? (Cronograma) Por quem?
A pesquisa científica precisa ser bem planejada. O planejamento não assegurará, por si só, o sucesso da monografia, mas, com certeza, é um bom caminho para uma monografia de qualidade.

 

Entende-se por planejamento da pesquisa a previsão racional de um evento, atividade, comportamento ou objeto que se pretende realizar a partir da perspectiva científica do pesquisador. Como previsão, deve ser entendida a explicitação do caráter antecipatório de ações e, como tal, atender a uma racionalidade informada pela perspectiva teórico-metodológica da relação entre o sujeito e o objeto da pesquisa. A racionalidade deve-se manifestar através da vinculação estrutural entre o campo teórico e a realidade a ser pesquisada, além de atender ao critério da coerência interna. Mais ainda, devem prever rotinas de pesquisa que tornem possível atingirem-se os objetivos definidos, de tal forma que se consigam os melhores resultados com menor custo (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 59).


Segundo Minayo (1999), ao elaborar um projeto de pesquisa, o pesquisador estará lidando com, no mínimo, três dimensões:
- Técnica: regras científicas para a construção do projeto;
- Ideológica: relaciona-se às escolhas do pesquisador, sempre tendo em vista o momento histórico;
- Científica: ultrapassa o senso comum através do método científico.


5.1 DEFINIÇÃO DO ASSUNTO

5.1.1 Tema

A escolha de um tema representa uma delimitação de um campo de estudo no interior de uma grande área de conhecimento, sobre o qual se pretende debruçar. É necessário construir um objeto de pesquisa, ou seja, selecionar uma fração da realidade a partir do referencial teórico-metodológico escolhido (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).
É fundamental que o tema esteja vinculado a uma área de conhecimento com a qual a pessoa já tenha alguma intimidade intelectual, sobre a qual já tenha alguma leitura específica e que, de alguma forma, esteja vinculada à carreira profissional que esteja planejando para um futuro próximo (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).
O tema de pesquisa é, na verdade, uma área de interesse a ser abordada. É uma primeira delimitação, ainda ampla.

Exemplos:
- Violência urbana (OLIVEIRA, 2002, p. 169).
- Assédio moral

5.1.2 Delimitação do tema

Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo os limites extencionais e conceituais do tema. Enquanto princípio de logicidade é importante salientar que, quanto maior a extensão conceitual, menor a compreensão conceitual e, inversamente, quanto menor a extensão conceitual, maior a compreensão conceitual. Para que fique clara e precisa a extensão conceitual do assunto, é importante situá-lo em sua respectiva área de conhecimento, possibilitando, assim, que se visualize a especificidade do objeto no contexto de sua área temática (LEONEL, 2002).
Quando alguém diz que deseja estudar a questão da violência conjugal ou a prostituição masculina, está se referindo ao assunto de seu interesse. Contudo, é necessário para a realização de uma pesquisa um recorte mais “concreto”, mais preciso do assunto (MINAYO, 1999).
Ventura (2002) oferece um exemplo de como pode proceder-se para delimitar um tema:
Tema: O tratamento jurídico da instrumentalização controlada do corpo humano.
Possíveis delimitações: a) As conseqüências jurídicas do tratamento do direito ao corpo como direito pessoal ou como direito de propriedade; ou
b) O exercício individual da liberdade sobre o corpo contraposto ao interesse público; ou
c) A legislação brasileira sobre as práticas biomédicas relacionadas a órgãos e genomas humanos.

Outros exemplos[3]:
- Quando o sigilo bancário deve ser quebrado (OLIVEIRA, 2002).
- A influência do desarmamento da população para a melhoria dos índices de violência urbana em Pão de Açúcar - AL.


5.2 PROBLEMATIZAÇÃO


A formulação do problema é a continuidade da delimitação da pesquisa, sendo ainda mais específica: indica exatamente qual a dificuldade que se pretende resolver ou responder. É a apresentação da idéia central do trabalho, tendo-se o cuidado de evitar termos equívocos e inexpressivos. É um desenvolvimento da definição clara e exata do assunto a ser desenvolvido.
O pesquisador deve contextualizar de forma sucinta o tema de sua pesquisa. Contextualizar significa abordar o tema de forma a identificar a situação ou o contexto no qual o problema a seguir será inserido. Essa é uma forma de introduzir o leitor no tema em que se encontra o problema, permitindo uma visualização situacional da questão (OLIVEIRA, 2002, p. 169).
A escolha de um problema, para Rudio (apud MINAYO, 1999), merece indagações:
1.    Trata-se de um problema original e relevante?
2.    Ainda que seja “interessante”, é adequado para mim?
3.    Tenho hoje possibilidades reais para executar tal estudo?
4.    Existem recursos financeiros para o estudo?
5.    Há tempo suficiente para investigar tal questão?
O problema, geralmente, é feito sob a forma de pergunta(s). Assim, torna-se fator primordial que haja possibilidade de responder as perguntas ao longo da pesquisa. Da mesma forma, aconselha-se a não fazer muitas perguntas, para não incorrer no erro de não serem apresentadas as devidas respostas.

Exemplos[4]:
- O direito sobre o corpo é de natureza pessoal ou patrimonial? Caso seja patrimonial, trata-se de propriedade individual ou coletiva? (VENTURA, 2002, p. 74).
- Quais as causas determinantes para o rompimento do sigilo bancário de agentes públicos? (OLIVEIRA, 2002, p. 218).


5.3 OBJETIVOS

Relaciona-se com a visão global do tema e com os procedimentos práticos.
Indicam o que se pretende conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja alcançar.
Podem ser gerais e específicos. No primeiro caso, indicam uma ação muito ampla e, no segundo, procuram descrever ações pormenorizadas ou aspectos detalhados.
Uma ação individual ou coletiva se materializa através de um verbo. Por isso é importante uma grande precisão na escolha do verbo, escolhendo aquele que rigorosamente exprime a ação que o pesquisador pretende executar (BARRETO; HONORATO, 1998).
Outro critério fundamental na delimitação dos objetivos da pesquisa é a disponibilidade de recursos financeiros e humanos e de tempo para a execução da pesquisa, de tal modo que não se corra o risco de torná-la inviável. É preferível diminuir o recorte da realidade do que se perder em um mundo de informações impossíveis de serem tratadas (BARRETO; HONORATO, 1998).
Objetivo(s) geral (is): indicação do resultado pretendido. Por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar, descrever, traçar, analisar, explicar, etc.
Objetivos específicos: indicação das metas das etapas que levarão à realização dos objetivos gerais. Por exemplo: classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar, selecionar, etc.

Exemplo:
Determinar, com base na doutrina e na jurisprudência atual brasileira, quando o sigilo bancário deve ser quebrado, isto é, em quais circunstâncias pode vir a ocorrer à quebra do sigilo bancário dos agentes públicos, de maneira que, preenchidos os requisitos legais, esta seja efetuada sem o perigo de violar qualquer outra norma da legislação (OLIVEIRA, 2002, p. 232).



5.4 JUSTIFICATIVA

A justificativa envolve aspectos de ordem teórica, para o avanço da ciência, de ordem pessoal/profissional, de ordem institucional (universidade e empresa) e de ordem social (contribuição para a sociedade).
Deve procurar responder: Qual a relevância da pesquisa? Que motivos a justificam? Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisa apresentará?
Silva e Menezes (2001, p.31) afirmam que o pesquisador precisa fazer algumas perguntas a si mesmo: o tema é relevante? Por quê? Quais pontos positivos você percebe na abordagem proposta? Que vantagens/benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar?
Ventura (2002, p. 75) afirma o seguinte: o pesquisador deve destacar a relevância do tema para o direito em geral, para a(s) disciplina(s) à(s) qual (is) se filia e para a sociedade. Finalmente, cabe sublinhar a contribuição teórica que adviria da elucidação do tema e a utilidade que a pesquisa, uma vez concluída, pode vir a ter para o curso, para a disciplina ou para o próprio aluno.
Barral (2003, p. 88-89) oferece alguns itens importantes que podem fazer parte de uma boa justificativa. São eles:
a) Atualidade do tema: inserção do tema no contexto atual.
b) Ineditismo do trabalho: proporcionará mais importância ao assunto.
c) Interesse do autor: vínculo do autor com o tema.
d) Relevância do tema: importância social, jurídica, política, etc.
e) Pertinência do tema: contribuição do tema para o debate jurídico.




5.5 HIPÓTESE(s)

Hipótese é uma expectativa de resultado a ser encontrada ao longo da pesquisa, categorias ainda não completamente comprovadas empiricamente, ou opiniões vagas oriundas do senso comum que ainda não passaram pelo crivo do exercício científico (BARRETO; HONORATO, 1998).
Sob o ponto de vista operacional, a hipótese deve servir como uma das bases para a definição da metodologia de pesquisa, visto que, ao longo de toda a pesquisa, o pesquisador deverá confirmá-la ou rejeitá-la no todo ou em parte (BARRETO; HONORATO, 1998).
Embora diversos autores de metodologia da pesquisa jurídica recomendem a elaboração de hipóteses de trabalho, há também os que questionam tal procedimento: “No âmbito do projeto de monografia jurídica, essa exigência parece bastante questionável, entre outras razões pelo estágio de conhecimento do tema em que se encontra o aluno e pela natureza controversa do objeto, que torna improvável a ´confirmação´ de uma só hipótese.” (VENTURA, 2002, p. 74).

Exemplo:
- Em todas as constatações de improbidade administrativa o sigilo bancário deve ser quebrado (OLIVEIRA, 2002, p. 219).

5.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Esta parte fundamenta a pesquisa, é à base de sustentação teórica. Também pode ser chamada de revisão bibliográfica, revisão teórica, fundamentação bibliográfica, estado da arte, revisão de literatura, resenha bibliográfica etc.
Para Silva e Menezes (2001, p.30), nesta fase o pesquisador deverá responder às seguintes questões: quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto? Que aspectos já foram abordados? Quais as lacunas existentes na literatura? Pode ser uma revisão teórica, empírica ou histórica.
A fundamentação teórica é importantíssima porque favorecerá a definição de contornos mais precisos da problemática a ser estudada.
De acordo com Barreto e Honorato (1998), considera-se como básica em um projeto de pesquisa uma reflexão breve acerca dos fundamentos teóricos do pesquisador e um balanço crítico da bibliografia diretamente relacionada com a pesquisa, compondo aquilo que comumente é chamado de quadro teórico ou balanço atual das artes.
Neste item o pesquisador deve apresentar ao leitor as teorias principais que se relacionam com o tema da pesquisa. Cabe à revisão da literatura, a definição de termos e de conceitos essenciais para o trabalho.
O que se diz sobre o tema na atualidade, qual o enfoque que está recebendo hoje, quais lacunas ainda existem etc. Aqui também é fundamental a contribuição teórica do autor da pesquisa.


5.7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Os procedimentos metodológicos respondem: Como? Com quê? Onde?
A metodologia da pesquisa num planejamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e seqüencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objetivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação (BARRETO; HONORATO, 1998).
Segundo Ventura (2002, p.76-77), são incontáveis e absolutamente diversas as classificações da metodologia que se pode encontrar na literatura especializada.

5.7.1 Tipo de pesquisa

  • Quanto aos objetivos

Segundo Gil (2002), uma pesquisa, tendo em vista seus objetivos, pode ser classificado da seguinte forma:
a) Pesquisa exploratória: Esta pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.

b) Pesquisa descritiva: Tem como objetivo primordial a descrição das características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.
Destacam-se também na pesquisa descritiva aquelas que visam descrever características de grupos (idade, sexo, procedência etc.), como também a descrição de um processo numa organização, o estudo do nível de atendimento de entidades, levantamento de opiniões, atitudes e crenças de uma população, etc.
Também são pesquisas descritivas aqueles que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre o candidato e a escolaridade dos eleitores.

c) Pesquisa explicativa: A preocupação central é identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado.

  • Quanto aos procedimentos técnicos

Segundo Gil (2002), uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos técnicos, pode ser classificada da seguinte forma:
a) Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Não é aconselhável que textos retirados da Internet constituam o arcabouço teórico do trabalho monográfico.

b) Pesquisa documental: É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão” (documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições etc.), existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas etc.

c) Pesquisa experimental: quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

d) Levantamento: é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.
Quanto o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo.

e) Estudo de campo: procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do ocorre naquela realidade.
Para Ventura (2002, p. 79), a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como exemplares de certa situação), a forma pela qual serão coletados os dados e os critérios de análise dos dados obtidos.

f) Estudo de caso: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.
Caracterizado por ser um estudo intensivo. É levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de outra forma não seriam descobertas (FACHIN, 2001, p. (42).

g) Pesquisa-ação: um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1986, p.14).

5.7.2 Método

O método, segundo Garcia (1998, p.44), representa um procedimento racional e ordenado (forma de pensar), constituído por instrumentos básicos, que implica utilizar a reflexão e a experimentação, para proceder ao longo do caminho (significado etimológico de método) e alcançar os objetivos preestabelecidos no planejamento da pesquisa (projeto).
Segundo Lakatos e Marconi (1995, p. 106), os métodos podem ser subdivididos em métodos de abordagem e métodos de procedimentos.

·         Método de abordagem


a) Dedutivo: Parte de teorias e leis mais gerais para a ocorrência de fenômenos particulares.
b) Indutivo: O estudo ou abordagem dos fenômenos caminha para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias mais gerais.
c) Hipotético-dedutivo: que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo dedutivo, testa a ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese.
d) Dialético: que penetra o mundo dos fenômenos através de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.

 

·         Método de procedimento


a) Histórico: Parte do princípio de que as atuais formas de vida e de agir na vida social, as instituições e os costumes têm origem no passado, por isso é importante pesquisar suas raízes para compreender sua natureza e função.
b) Monográfico: Para Lakatos e Marconi (1996, p. 151) é “[...] um estudo sobre um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina”.
c) Comparativo: Consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferenças. Geralmente o método comparativo aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou de outra área do saber, a fim de detectar o que é comum a ambos.
Este método é de grande valia e sua aplicação se presta nas diversas áreas das ciências, principalmente nas ciências sociais. Esta utilização deve-se pela possibilidade que o estudo oferece de trabalhar com grandes grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até distanciados pelo espaço geográfico. (FACHIN, 2001, p.37).
d) Etnográfico: Estudo e descrição de um povo, sua língua, raça, religião, cultura...
e) Estatístico: Método que implica em números, percentuais, análises estatísticas, probabilidades. Quase sempre associado à pesquisa quantitativa.
Para Fachin (2001, p. 46), este método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria da amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos. Para o emprego desse método, necessariamente o pesquisador deve ter conhecimentos das noções básicas de estatística e saber como aplicá-las.
O método estatístico se relaciona com dois termos principais: população e universo.

5.7.3 Delimitação do Universo a ser pesquisado

Se a pesquisa for de campo e/ou envolver o método estatístico, o tipo de amostragem também precisará ser explicado.
Universo é o conjunto de fenômenos, todos os fatos apresentando uma característica comum, e população como um conjunto de números obtidos, medindo-se ou contando-se certos atributos dos fenômenos ou fatos que compõem um universo.

5.7.4 Técnicas para coleta de dados

A principal forma de coleta de dados é a leitura (livros, revistas, jornais, sites, CDs etc.), que certamente é utilizada para todos os tipos de pesquisa. Esta técnica também é chamada de pesquisa bibliográfica.
Existem, basicamente, dois tipos de dados:
·         Dados secundários: são os dados que já se encontram disponíveis, pois já foram objeto de estudo e análise (livros, teses, CDs, etc.).
·         Dados primários: dados que ainda não sofreram estudo e análise. Para coletá-los, pode-se utilizar: questionário fechado, questionário aberto, formulário, entrevista estruturada ou fechada, entrevista semi-estruturada, entrevista aberta ou livre, entrevista de grupo, discussão de grupo, observação dirigida ou estruturada, observação livre, brainstorming, brainwriting, etc.

5.7.5 Análise e interpretação dos dados

Segundo Rauen (1999, p. 141), é a parte que apresenta os resultados obtidos na pesquisa e analisa-os sob o crivo dos objetivos e/ou das hipóteses. Assim, a apresentação dos dados é a evidência das conclusões e a interpretação consiste no contrabalanço dos dados com a teoria.
Para Triviños (1996, p.161), o processo de análise de conteúdo pode ser feito da seguinte forma: pré-análise (organização do material), descrição analítica dos dados (codificação, classificação, categorização), interpretação referencial (tratamento e reflexão).
O objetivo da análise é sumariar as observações, de forma que estas permitam respostas às perguntas da pesquisa. O objetivo da interpretação é a procura do sentido mais amplo de tais respostas, por sua ligação com outros conhecimentos já obtidos (SELLTIZ et al apud RAUEN, 1999, p. 122).
A interpretação também é um processo de analogia com os estudos assemelhados, de forma que os resultados obtidos são comparados com resultados similares para destacar pontos em comum e pontos de discordância.
Em síntese, é a descrição da forma como serão analisados os dados da pesquisa. Existem duas grandes tendências:
a) se a pesquisa for qualitativa, as respostas podem ser interpretadas global e individualmente;
b) se for quantitativa, provavelmente serão utilizadas tabelas e estatística.

Exemplo:
Como não há dados estatísticos para desenvolver uma representação gráfica, a análise percorrerá os caminhos dos autores, profissionais do Direito e outros pesquisados.  Os dados coletivos serão analisados agrupando-os por similaridades e encontrando o que os faz divergentes e comuns (OLIVEIRA, 2002, p. 231).




5.8 CRONOGRAMA

Tempo necessário para a realização de cada uma das partes propostas da monografia. Deve ser efetuado com muito realismo.
Segue uma sugestão, segundo Santos (2002):


Março
Abril
Maio
Junho
Redação do
Capítulo 1
X
X
X












Redação do
Capítulo 2



X
X










Redação do
Capítulo 3





X
X








Introdução







X







Conclusão








X






Revisão do
Conteúdo









X
X




Revisão
 Metodológica











X



Revisão
Ortográfica












X


Preparação para defesa













X

Defesa














X



5.9 PLANO PROVISÓRIO DA MONOGRAFIA

Assim como um sumário, o pesquisador mostrará o provável plano da monografia, contendo as seções primárias (capítulos) e secundárias (subitens).
É necessário coerência com o referencial teórico e metodológico planejado.
5.10 REFERÊNCIAS

Elenco de fontes citadas para a realização do projeto de pesquisa durante a:
- Metodologia da pesquisa
- Instrumental teórico.






















PLANO DE ENSINO

  1. IDENTIFICAÇÃO
Curso: Pedagogia
Disciplina: Metodologia Científica
Professor: Msc. Japson Gonçalves Santos Silva
Carga Horária: 80 h
Semestre: 1º        Ano: 2011
Período:           Turno: Noturno

  1. EMENTA

Reflexões acerca do conhecimento científico, suas formas e apresentações. Trabalhos científicos e as normas da ABNT. Técnicas de estudos e investigação.


  1. OBJETIVO

1. Objetivo Geral:
Formar acadêmicos conscientes da importância da reflexão científica e instrumentalizá-los com métodos e técnicas de produção do trabalho científico.


2. Objetivos Específicos:

• Compreender a importância da disciplina na vida acadêmica e profissional;
• Conhecer técnicas e métodos científicos para a elaboração de trabalhos acadêmicos;
• Identificar relevantes aspectos históricos e teóricos concernentes ao saber científico;
• Elaborar textos acadêmicos segundo as normas ABNT vigentes;
• Construir um projeto de pesquisa que visa investigar algum aspecto particular da prática de professores atuantes nos ensinos Fundamental e Médio das redes pública e/ou particular de ensino.


  1. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1: CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO
1.1. Tipos de Conhecimento
1.2. Ciência
1.3. Métodos Científicos
1.4. Pesquisa

UNIDADE 2: ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS.
2.1. Diretrizes para o estudo no Ensino Superior
            2.1.1. O processo de leitura
            2.1.2. Os hábitos de leitura
            2.1.3. Fichamento
2.2. Orientações básicas para a elaboração de resumos e resenhas.
            2.2.1. Resumo
            2.2.2. Resenha
2.3. Artigos
            2.3.1. Estrutura do artigo      
2.4. O TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.
           
UNIDADE 3: FORMAS DE ELABORAR CITAÇÕES E REFERÊNCIAS
3.1. Regras para elaboração de citações
3.2. Regras de apresentação das referências

UNIDADE 4: ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
4.1. Elementos pré-textuais
4.2. Elementos textuais
4.3. Elementos pós-textuais
           
UNIDADE 5: PROJETO DE PESQUISA
5.1. Projetos de pesquisa: noções introdutórias

5. METODOLOGIA:
A disciplina será conduzida em um sistema de exposição e discussão interativa do conteúdo programático. As exposições serão auxiliadas com recursos visuais, especialmente providos por projetores de slides. Exercícios dirigidos em grupo serão utilizados para desenvolvimento do aprendizado. Os minutos iniciais de cada aula serão dedicados para o esclarecimento de dúvidas e dificuldades encontradas pelo estudante. Exercitaremos a leitura e discussão de textos. Trabalhos individuais e em grupo: esquema, resumo, relatório e atividade de iniciação à pesquisa, também serão realizados.

6. AVALIAÇÃO:
A avaliação será efetuada mediante a realização de avaliação parcial e seminários os quais irão compor as médias parciais A1 e A2. A primeira avaliação será realizada em outubro/2010, constará um acumulado de trabalhos acadêmicos sobre os conteúdos da disciplina estudados até o momento. A segunda avaliação será realizada em dezembro/2010, constará na apresentação de um projeto de pesquisa sobre algum aspecto particular da prática de professores atuantes nos ensinos Fundamental e Médio das redes pública e/ou particular de ensino.

7. BIBLIOGRAFIA (básica e complementar):
Bibliografia básica:
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1997.

DEMO, P. Introdução à Metodologia da Ciência. São Paulo: Atlas, 1995.

LUDKE, M. A Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 2001.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.

TRIVINOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1994.


Bibliografia Complementar:

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1995.

KOCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1997.







[1] Roteiro criado por Amaral (2004) com base em Roeschi (1999).

[2] Os elementos aqui apresentados são fundamentais para a elaboração de um bom projeto de pesquisa. Vale lembrar, no entanto, que esta não é uma regra rígida para ser seguida. Existe muita literatura sobre o assunto e várias das questões tratadas aqui não são consensuais. Portanto, é importante considerar outras fontes de consulta, inclusive o orientador.


[3] Evitar abordagens vagas e imprecisas. Por exemplo: “O novo Código Civil”; “O Mercosul”.
[4] Antes de fazer a(s) pergunta(s) de pesquisa, é fundamental contextualizar o tema em questão.