segunda-feira, 9 de julho de 2012


   GREVE: UM DIREITO DO      TRABALHADOR
Hoje li um artigo publicado na revista Época de uma Cientista Político, chamado Alberto Carlos Almeida, cujo titulo é: A greve remunerada dos professores universitários. Fiquei indignado com as letras desse cidadão, pois, tudo o que denuncia serve para depreciar o trabalho dos professores que fazem essa nação chamada Brasil. Em nenhum momento o mesmo faz referência sobre a precarização da educação nacional e da desvalorização do trabalho docente. Fala da iniciativa privada como se essa fosse à salvação. Se fosse os EUA e a Europa estaria salvos, pois, lá a educação superior é financiada por empresas do setor privado. E os resultados das pesquisas não são usados para a população carente e necessitada. Deprecia os anos de formação que nós, professores, investimos e nos dedicamos e em nenhum momento fala da corrupção que assola em nosso país, e dos candidatos que infelizmente colocamos, ou colocaram no poder, e que não fazem nada para o povo e só roubam de todos nós. 
De acordo com o dicionário Aurélio, Greve é a recusa, resultante de acordos de operários, estudantes, funcionários, etc., a trabalhar ou comparecer onde o dever os chama, enquanto não sejam atendidos em certas reivindicações. O que significa uma parada, ou paralisação dos serviços dos mais diferentes setores da sociedade civil. Sobre o verbete greve o Grande Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa, afirma que: “GREVE (De Grève, nome de uma Praça em Paris, onde os operários sem trabalho reuniam-se para serem contratados), significa uma parada coletiva, voluntária e combinada do trabalho ou do estudo, para obter o atendimento de reivindicações”. Ou seja, greve é, sobretudo, um instrumento de pressão dos trabalhadores sobre os empregadores, sejam as empresas ou o Estado, para que suas reivindicações sejam atendidas.
Nesse sentido, estamos em greve, porque acreditamos que o futuro de nós, professores, e de nossos alunos possam ser melhores e menos angustiantes. Estamos em greve para reivindicar condições de trabalho e salários mais justos e condizentes com o tempo que nós nos dedicamos a educação, pois vemos nela um futuro de qualidade e tranquilidade. 
Vamos à luta todos juntos, IFAL e UFAL unidos na greve contra esse governo que só faz os gostos dos donos do poder. PT – Partido dos Trabalhadores, deveriam mudar para partido dos conservadores e capitalistas.
Junior Oliveira - Sociólogo.

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