RESENHA ANALÍTICA DO TEXTO,
SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E ESCOLA PARA ESTABLET-BAUDELOT
Establet-Baudelot são dois sociólogos
franceses preocupados com a educação e que desenvolveram suas teorias
recentemente na década de 1970. A preocupação desses autores era desenvolver
uma concepção critica da educação e da escola no capitalismo. Podemos perceber
que há uma relação com o pensamento de Marx acerca da educação.
Seguindo a linha de raciocínio desses autores
percebemos que a sociedade esta dividida em classes sociais, desiguais devido à
exploração de uma sobre outra, identificamos que na escola se dar essa mesma
relação, pois a escola é vista como uma instituição sob controle da classe
dominante, e reprodutora das desigualdades sociais. Ex. se observamos podemos
percebe que existem vários órgãos que controlam a educação e todos estão
controlados pela classe dominante, ex. o anade o Enem, e o MEC. Que estabelecem
o material didático a ser trabalhado e acompanham via regras para garantir que
sejam compridas as suas exigências. E muitas vezes os professores que querem
fazer diferente em termos metodológicos, mas não estão preparados para o tal
prática, por vários fatores entre eles a desvalorização que faz com que os
professores atuem em duas ou três escolas e não tenha tempo para a sua
preparação e a preparação dos materiais, e para prepararem aulas, mais
eficiente e satisfatória, (visando ensinar todo a todos). Outro problema é
quando uma professora atua em uma sala, por exemplo, com 30 ou 40 alunos tornam-se
dificultoso o desenvolvimento da prática pedagógica, e cair consideravelmente o
desenvolvimento educativo nesta escola. Podemos observar que se em uma escola
há uma educadora para cada dez educandos, e na outra existem uma educadora para
cada 30 ou 40 professores, a qualidade das aulas variam bastante em graus de
evolução. E o que dificulta bastante para a entrada desses alunos nas
universidades públicas. Ex. na UFAL que deveria ser acessível para os alunos
mais carentes, pelo contrario percebemos que existem são alunos de classe media
e alta que estudaram em escolas privadas e naquelas que havia uma professora
para cada dez alunos e conseguiram passa no processo seletivo da universidade.
A escola é a reprodutora da sociedade de
classes onde de um lado estão os dominantes e do outro os dominados e os
primeiros apreendem no ambiente favorável visto que o conhecimento transmitido
refere-se a sua realidade, as suas idéias, seus valores, e sua cultura, eles
têm acesso às melhores escolas buscando sempre o seu aperfeiçoamento, e as
escolas impõem esses conhecimentos que são transmitidos como o único verdadeiro,
enquanto os outros menos favorecidos estudam em um ambiente estanho, pois não
conhecer a realidade que estão estudando, e sendo praticamente obrigados a
seguir e se adaptar ao meio social, ou seja, ao ambiente da classe dominante, e
devido à jornada de trabalho, e a falta de recursos são praticamente obrigados
a ficarem satisfeito com as piores escolas, devido às desigualdades, surgem
dois tipo de educação, denominadas de SS (secundário/superior), ou seja, um com
acesso aos melhores cursos, nas melhores universidades e o outro com no máximo
cursos profissionalizantes, ou seja, um treinamento para exercer determinada
função dentro da sociedade estimulando o conformismo. PP
(primário/profissionalizante).
A linguagem que aparecem nas escolas se dar
de varias formas entre elas no discurso do professor, nos seus gestos, nas
normas disciplinares e nos programas de ensino selecionados. E mais uma vez
prevalece a influencia da classe dominante, pois as regras comportamentais por
ex. são as aplicadas nas escolas. Ex. podemos perceber principalmente nas
escolas tradicionais, que os lemas são, obediência, compromisso, disciplina,
liderança e muitas vezes estimulam a posição individualista, uma vez que
estimula a posição capitalista, e competitiva, e que é praticamente o padrão
vida da classe dominante.
Enquanto para os capitalistas, ou seja, para
a elite a educação é a continuidade da formação que é iniciada em casa na base
familiar, para a classe mais pobre a educação se torna o rompimento de suas
idéias, pensamento e até mesmo da sua cultura, baseada na ideologia, pois eles
estudam em uma realidade estanha, ou distinta da deles, e conseqüentemente,
existem como podemos observar em todas as escolas o desinteresse, e a
desistência, ou seja, a evasão escolar, e mais uma vez existem uma grande
diferença em termos evolutivos, ou seja, se dois alunos estudarem na mesma
escola sendo um da classe dominante e o outro da classe dominada, percebemos
que as suas notas são diferentes enquanto o primeiro recebe as melhores notas
como, ex. (10). O segundo com as notas baixas, ex. (4ou 5) acabam ficando
desmotivados e desistindo da escola, e os pais são muitas vezes considerados os
culpados pela desistência dos seus filhos, mas muitas vezes a culpa é do
sistema educativo e de seus representantes e até mesmo dos educadores que não
aplicar o método adequado para cada ambiente cultural, visto que o educador se
posicionar como elemento de transmissão das desigualdades sociais, e, mas uma
vez o educador estimula a competição, visto que exigem dos educandos que
produzam como se fosse em fábricas e sobre o sistema de recompensa-punição,
pois o professor pune aquele que desobedece e não cumprir e recompensa os
obedientes. E por meio da recompensa-punição o professor controlar seus alunos
e impõem os valores que são transmitidos na escola.
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